Gosto de pinguins e sempre gostei deles. Não me pergunte porquê mas me fascinam a ponto de ter vários deles em casa (obviamente que não vivos). Pode ser por causa do habitat inóspito em que vivem (consegue imaginar-se tomando banho numa água a -10?) ou pela força de vontade (e necessidade, claro) para atravessar centenas de quilômetros com suas crias a fim de alimentá-las. Sei lá porque mas gosto (vai entender…).
Estes bichinhos interessantes que possuem modo de vida muito similar aos humanos em vários aspectos (e em outros ensinam como deveríamos ser), deixaram há muito de ser aves estranhas que vivem no Pólo Sul para virarem astros de cinema. Já foram vilões (Batman), artistas coadjuvantes (Zé e o Pinguim), sem-vergonhas (Madagascar) até chegarem ao tema principal da película com A Marcha dos Pinguins (La Marche de l’empereur), documentário este que apresenta a história de sobrevivência dos pinguins imperadores na Antártida e dentre outros prêmios, arrematou o Oscar de melhor documentário em sua última edição.
E finalmente agora serão um desenho animado completo previsto para o fim do ano. Em novembro próximo, chegam os palhaços do Happy Feet, uma trupe de pinguins muito engraçada e liderada pelo romântico Ramón (que canta e encanta com uma versão espanhola de My Way), além do atrapalhado Bebê Mumble que sendo considerado o pior pinguim cantante do mundo, consegue superar esta deficiência mostrando-se um exímio dançarino. Certamente um mamão com açúcar que irei assistir com meu pequeno mas que de outra feita, traz novamente estas aves às telas de todo o mundo.
Claro que existe um outro ponto para gostar deles. Como símbolo do Linux, o sistema operacional livre mais usado no mundo e objeto de meu trabalho diário, presto as devidas homenagens à eles que, seja no cinema ou na labuta do dia-a-dia, me deixam aproveitar a vida tranquilamente.