Começou esta noite uma série de entrevistas com candidatos à presidência do país com o candidato tucano Geraldo Alkmin e, como sempre, escorrega para cá, escorrega para lá e nada responde principalmente aquelas principais questões como economia.
Questionado sobre dois pontos que “matam” nossa economia, impostos e juros oficiais, o mesmo sai pela tangente e nada responde as perguntas como “o que fazer com os juros que não cedem” e “como será a questão fiscal no país”. Dizer que os juros irão ceder baseado em uma política fiscal rígida, principalmente sobre empregados de empresas é, no mínimo um disparare de idéias. Trocando em miúdos, a intenção é principalmente ferrar a classe média que hoje é o segmento mais sangrado da sociedade (quando falamos em impostos, por favor).
Em outro lado, duvida-se que qualquer candidato (até o meu) queira abir mão de uma estrutura de cobrança de impostos eficientes como a existente em nosso país que, de uma forma ou de outra, consegue sempre levar sua parte para cobrir os rombos e os gastos mais absurdos possíveis. Implantar imposto único é sonho nestas terras há pelo menos 15 anos, tal qual países como Inglaterra e França, que possuem os sistema tributários mais justos e eficiente do mundo mas ainda fica longe da execução, seja por vontade política, seja por pulso para colocar o projeto adiante.
E em sã consciência acredita-se mesmo que alguém irá matar a vaca mais gorda do pedaço? Duvido muito.