Se não bastasse minha amiga Josie Dias que tem o mau hábito de me encher o saco ligando ou mandando SMS nos momentos de minha sagrada soneca pós-almoço, agora tenho que aturar também a cama chacoalhando (e somente comigo sobre ela).
Sábado passado, depois de um bom peixe no molho e alcaparras (ficou bom viu, vou falar!), começo o ritual para uma hora de soneca. Logo nos primeiros minutos sinto a cama vibrando e olho para o ar-condicionado pensando que o mesmo, já capenga, ia cair da parede na minha cabeça. Como ele não deu as caras (e tampouco o peso) sobre mim, dez minutos depois já estava em sono profundo sonhando com uma feijoada de R$ 340,00 (não me pergunte onde achei este valor) num restaurante paulistano. Ao acordar, abro minha ferramenta de RSS para ler as notícias e obtenho a resposta: mais um terremoto na região e desta vez, “aqui do lado”.
Quando digo aqui do lado é cerca de 150Km de distância, algo que em uma magnitude de 5,8 pode ser sentido e alguns objetos começam a tomar vida. Além disso, como foram dois seguidos (outro mais distante e com maior intensidade), a sensação chega até os pés ou, em meu caso, a minha cama.
O telefone consegui resolver desligando-o no momento de siesta. Mas e as placas tectônicas? O que faço? Passo Super Bonder para ver se colam?
Maiores infos sobre os tremores, aqui e aqui