A boa da semana foi a condenação da Furacão 2000 pela justiça do RS. Mais que o valor de quinhentos mil reais, o juíz deu uma lição na vagabundagem e também nos imbecis que adoram os vagabundos. Sim, chamo de vagabundo porque o cara que usa o “tapa” dado na filha de 3 anos como inspiração para fazer uma música, só pode ser um vagabundo (que inclusive deveria agora ser processado por bater em uma criança). Claro que a equipe e todos os envolvidos no “megasucesso” vão recorrer da decisão por entenderem que “um tapinha não dói”, mas penso que se ainda existe um pouco de coerência e hombridade neste país, vão perder no supremo e ter que amargar o prejuízo, quer queiram, quer não.
Entretanto as declarações do MC Naldinho são interessantes e fazem qualquer um pensar no sistema judiciário brasileiro. Como contra-argumento da decisão do juíz, ele diz que sua música foi gravada até mesmo pela Xuxa (grande m****) e que também outras que deveriam estar sendo julgadas e enfiadas no mesmo balaio, como “boquinha na garrafa” (se bem que prostituição no país não é crime e qualquer puta pode enfiar o que quiser no seu corpo), “eu dei” (e eu quero saber disso?) e a mais atual, “quero que o mundo acabe em b*****” Estas certamente deveriam fazer parte de processos não com o intuito de censurar a expressão, mas sim de coibir que nossa sociedade, mesmo podre do jeito que está, não se afundar cada vez mais.
Mas infelizmente creio que isso não irá acontecer principalmente em época de eleição inclusive para a Furacão 2000 ou os produtores do hit, afinal não podemos desagradar aqueles que direta ou indiretamente financiam campanhas e colocam deputados e vereadores nas câmaras de todo o país. Seria uma lástima para os dignos representantes do povo brasileiro que senta na garrafa esperando que o mundo acabe em…