Mês: maio 2008

Este tal “ser humano”

Sofro de um mal muto grande que é acreditar no ser humano. Pois é, coisa estranha dizer que isso é um mal mas a cada dia que passa, perco um pouco mais das esperanças neste que se acha o “ser”.

Em minha última estada em João Pessoa almocei no Mangai, o restaurante que considero o melhor de comida nordestina que conheço na face da Terra. Desculpe-me mas eu posso falar com conhecimento de causa pois lá morei durante um ano e meio e frequentei senão todos, a grande maioria dos restaurantes pessoenses. Além disso, minhas andanças por vários estados e estradas me dão esta condição de “expert em restaurante ó xente”. Leia Mais

João Pessoa by night

Centro histórico de João Pessoa clicado na noite de domingo passado.

Centro histórico de João Pessoa, Paraíba

Turismo brasileiro

Estive neste final de semana em João Pessoa, Paraíba participando do ENSOL 2.0, um evento de software livre. Ao contrário do que pode-se imaginar, não pude fazer absolutamente nada de turismo por estar com a agenda cheia em todos os dias, mas nos caminhos entre hotel-evento-restaurante pude perceber que o turismo na cidade pouco mudou. Um dos fatores, claro, a falta de incentivo do governo local a esta importante forma de trazer recursos para a sociedade. Parece-me que o governador está mais interessado em trair sua mulher e tomar umas do que promover o turismo. De outra, uma questão geográfica que por um “azar” daqueles, deixa João Pessoa entre os dois destinos mais importantes do nordeste (Recife e Natal), fazendo com que a cidade, mesmo maravilhosa, tranquila e linda, seja colocada em segundo plano tanto pelos brasileiros quanto pelos estrangeiros.

Mas hoje lendo uma notícia na BBC penso que pode existir um terceiro motivo. A criminalidade em João Pessoa é pequena e os traficantes de droga e grupos do crime organizado (exceto aquele do governo) não estão muito interessados na cidade. Então com isso, pessoas deixam de ir à cidade por não poderem participar de uma nova modalidade de turismo em nosso país: o “encontro com traficantes armados”. Sim, isso mesmo, você paga uma quantia X para poder se encontrar com traficantes armados e conhecer seu dia-a-dia. Nada mais lamentável.

Fico imaginando onde vamos parar com toda esta criatividade. Acredito que daqui há alguns meses, até o BOPE e a ROTA estão dando opções para o turismo dentro de nosso país: participe de uma batida policial em uma favela paulistana ou em um morro carioca e sinta realmente o que é ser “puliça”.

Kumusta?

Verificando umas fotos no Flickr me deparo com a palavra Kumusta diante de meu nome. O primeiro impacto foi “hackearam meu perfil”. Que nada, é somente uma brincadeira do pessoal do site. Kumusta é a palavra usada em Tagalog, um dos idiomas mais falados nas Filipinas para dizer “olá”.

kumusta