Na antiga capital da Tailândia, mais Budas…
Infelizmente o tempo não ajudou. Uma pequena janela entre as nuvens durante alguns minutos e só. Nada mais para poder ver o eclipse desta noite. A próxima total só em 21/12/2010. Mas além do tempo fechado, tive que usar a lente pequena para capturar algumas imagens pois minha tele está “a caminho’ de casa e com um defeito produzido por uma queda em Vietiane, Laos. Chegando vai direto para a assistência técnica para que não pague mais mico de ter uma imagem como esta:
Tudo bem, em 2010 tem outra e aí meu caro, do quintal de minha nova casa perdido no meio do mato, aponto uma bazuca objetiva para o satélite natural e quero ver o que vai acontecer. É capaz da Lua descer na Terra.
A paródia é sensacional, vale a pena ver até o fim.
Eu já vi livro sobre tudo nesta vida. Livro sobre política, religião, física e biologia. Livro sobre culinária (adoro-os), sexo (também são muito bons), relacionamento, traição, ficção. Já vi livros sobre carreiras, sobre auto-ajuda, sobre beleza, sobre tudo. Mas eu confesso que nunca imaginei ver um livro sobre Emos.
Consta nos alfarrábios da história que Emo que é um derivado da música hardcore, algo mais meloso, mais triste, mais emotivo (daí vem o nome emo). Mas também virou sinônimo dos espécimes que adoram franjas, unhas pintadas de cores escuras e algumas outras “estranhices” que volta e meia vemos nos templos de consumo das grandes cidades, os shoppings. A febre emo se tornou tão forte que já existem desde lojas com produtos para emos (que possuem até asas postiças de anjos, coisa de louco mesmo) até páginas e páginas com piadas de todos os gostos.
Pois bem. E não é que escreveram um livro for dummies (para iniciantes) sobre Emos? Te juro! Agora qualquer um pode aprender como ser emo, o que vestir, com quem andar, que tipo de música ouvir e assim por diante. Algo impensável, pelo menos para mim.
Felizmente a “obra” só existe em inglês mas duvido que demore a ser traduzida, afinal, o que tem de emo neste país.
Sei que o assunto é recorrente mas é preciso comentar. Mais uma vez fico estarrecido com a genialidade do ser-humano. Quando se presta para fazer coisas ruins, as faz com uma destreza impressionante. Mas quando dá para fazer coisas boas, não existem limites.
E não é que um sujeito lá na França acredita piamente que em quarenta anos estaremos (eu não, infelizmente) fazendo sexo com máquinas! Louco não é? Pois é, o carnaval nunca mais será o mesmo. Sai a globeleza e entra e roboleza, muito mais sarada, muito mais gostosa e além disso tudo, nonstop! E na Bahia então? Fará um sucesso tremendo já que a dita será movida a energia solar. Como baiano tem sol que não acaba mais, ela vai poder pegar duas semanas de folia sem cansar.
Mais interessante ainda é que já existem projetos em andamento sobre o assunto. Uma empresa japonesa (tinha que ser deles) criou uma boneca daquelas infláveis com gemidos e sussuros. Você dá uma mordiscada no peito da oriental, ela geme e fica sussurrando em seu ouvido. Tudo bem que deve falar aquela coisa incompreensível mas como nunca reclama, vale a investida. O que fico com medo é se passar a mão no traseiro e ela resolver distribuir tapas. Meu amigo, o que vai ter de gente com cara quebrada…
Mas as mulheres não precisam ficar tristes pois também existirão homens robôs, daqueles que limpam a casa, lavam a louça, passam, cozinham e estão sempre armados para qualquer coisa. A principal vantagem é poder programar quantos minutos deseja de preliminares, quantos de ato e, finalmente, quantas vezes mais. Sem frustração, sem reclamação, sem nada!
E depois ainda dizem que a informática causa problemas.
Estava com um convite pendente de um grande amigo há algum tempo para escrever uma coluna sobre tecnologia e outras coisas em um site bem conhecido no mundo do software livre. Como os convites eram recorrentes, resolvi aceitar logo na minha volta e inaugurei a coluna Linha de Data, uma alusão a linha de data existente sobre o Pacífico que divide os dias de nosso calendário.
Nesta coluna falo principalmente sobre tecnologia comparando o que ví do outro lado do mundo com a realidade brasileira e latino-americana (que também conheço). Os temas sempre são interessantes e já está no terceiro artigo.
Quer conhecer? Clique aqui e dê uma olhada. Sua opinião também é muito importante, assim, se quiser, deixe um comentário nas matérias e também assine o RSS para ficar sabendo sempre das novidades.
Eu já resolvi. Semana que vem meu irmão mais novo precisa ir ao cardiologista para fazer suas revisões periódicas do coração devido a um defeito de fabricação e vou com ele. Não que eu tenha problemas, longe disso, mas quero do médico uma receita igual as aviadas pelo serviço de saúde britânico.
Não está entendendo nada? Tudo bem, explico. O SUS da Inglaterra (aquele continente ao lado da Europa como eles insistem em chamar) anda fazendo a alegria de muita gente. Contra doenças do coração, faça sexercise. Não entendeu de novo? Ó santa ignorância. É para fazer sexo meu filho!!!!!
Claro que fiquei ressabiado quando li pois os ingleses são conhecidos por não exporem a intimidade muito facilmente (exceto quando cai nas mãos do The Sun, aí lascou-se), mas lendo a reportagem publicada hoje pela Folha tive que dar créditos a matéria; foram contatados especialistas da USP e Unicamp, as melhores universidades da América Latina para falar sobre o assunto e todos foram unânimes: eles estão certosl exercícios sexuais reduzem os problemas do coração.
O melhor da história não é a redução das doenças mas sim, para aqueles que possuem problemas com o/a companheiro/a, é arrumar uma forma de deixar qualquer desculpa de lado. “Meu bem, sou cardíaco e preciso dar uma. Olha aqui a receita do médico”. Quero ver se dor de cabeça ganha da receita do cardiologista.
E o que vou fazer no médico? Ora, já pegar a receita né. Vai que acontece algum piripaque :-)
Um de meus amores é o pastel. Não estou falando daquele pastel de forno ou ainda os pastéis de Belém. Estou falando daquele pastel de feira quentinho que você acorda cedo para ir comer. E com um vinagrete então…
Aqui ao lado da casa da família tem feira todo o domingo (outra coisa que gosto, feira livre). E claro, barraquinha de pastel de japonês. Sim, porque pastel de italiano não é pastel, é pizza. Pastel tem que ser japa, o restante é imitação made in China (até isso eles pirateiam). Mas enfim, todo o domingo que cá estou, acordo cedo esteja fazendo sol, chuva ou caindo canivete aberto lá estou comendo pastel.
Hoje não foi diferente. Nove da manhã já estava comendo pastel com meu segundo irmão. Come um, come dois e começamos a fazer um exercício matemático (em plena nove da matina de domingo) de quanto o Mário, dono da barraquinha, ganha por mês e simplesmente decidimos: vamos vender pastel. Quer ver porquê?
O primeiro problema: como descobrir quantos pastéis vende por dia. Então fizemos um cálculo “por cima” baseado no seguinte: durante a meia hora que lá estivemos contamos 60 pessoas comendo pastel. Cada pessoa come em média dois pastéis (o que não vale para mim, claro), que prefazem 120 pastéis a cada meia hora, 240 por hora. Como a feira acontece entre às 7 e meio dia, são cinco horas dia que totalizam 1200 pastéis. Colocando uma média de R$ 2,20 cada pastel, o faturamento diário de seu Mário só com pastel é R$ 2.640,00.
Agora, multiplicamos este valor por 30 dias (porque feira não tem feriado), chegamos a conta de R$ 79.200,00! É pouco? Pois bem, acrecentamos também 600 latas de refrigerante (uma para cada dois pastéis) em média por dia ao preço de R$ 2,00 cada uma, temos no final R$ 36.000,00. Somando, chegamos ao faturamento de R$ 115.200,00 por mês. Se o Mário depois que pagar tudo ficar com só 10%, seu lucro líquido é de R$ 11.520,00.
Resultado de meu domingo na feira: nunca saí tão frustrado de uma comilança quanto hoje. O pasteleiro ganha muito mais do que eu que já tenho 20 anos de profissão e muito mais do que o presidente (sem descontar os cartões, é claro), mesmo fazendo pastelão. Ser presidente? Ser programador? Que nada, quero é ser pasteleiro :-)
Tá bom. Estou voltando mas ainda demora um pouquinho. Preciso fazer uma nova cara para o blog já que retornei para casa (que casa!?) no Brasil. Como no carnaval não deu tempo porque estava me esbaldando de comer, fica para mais tarde. Mas eu prometo que volto contando um monte de coisas desde a saída de Timor no final do ano passado.
Ahhh, só um aviso. A “saída” foram saudades do pastel de palmito, da cerveja decente, do churrasco só com sal e também da prole que aqui ficou. Foi bom o tempo que durou. Quem sabe em 2010 novamente em outras paragens?
I’ll be back!