Amanhã estou em sampa na FNAC da Av. Paulista (N. 901 – Fone: 2123-2000) para o lançamento do livro Internet: o encontro de 2 mundos. Começa as sete da noite e a entrada é franca. Dizem até que vai acontecer uma boca-livre por lá.
Se você estiver pela capital da fumaça, apareça!
Maiores infos sobre o livro na página oficial clicando aqui.
Para certas coisas sou um cara extremamente antiquado e não tenho vergonha disso. Prefiro móveis antigos aos moderninhos de MDF, prefiro o velho e bom guaraná às águas cheirosas e refrigerantes “zero”, prefiro carros “de velhos” aos mais arrojados. Claro, tenho o outro lado também que é gostar da tecnologia que tudo tem de moderno. Mesmo amando telegrafia feita com QRP’s (transmissão de sinais com 5 watts ou menos), não dispenso um bom Kenwood para berrar em tudo que é lado e adoro meu iMac, meu iPod e fico fascinado com controles remotos cheios de botões.
Na lista do “antiquado” tenho algo muito forte também que é “moda”. Odeio moda, odeio revista de moda e odeio gente que adora moda. Acho a coisa mais bizarra você ter que se adequar aquilo que meia dúzia de histéricos acreditam que é bacana. E a moda como sempre, sai com mais uma coisa bizarra: o “tapa-cofrinho”.
Antes de continuar, explicando o “cofrinho”…
Ao contrário do que tinha na minha época de criança, cofrinho não é mais aquele porquinho de plástico azul ou ainda aquele redondo de papelão e lata da poupança Haspa (lembra-se disso?). Atualmente cofrinho é o nome carinhoso para o rêgo. Sim, isso mesmo, aquela vala que fica entre as nádegas e que se torna mais profunda a medida que o dito ou a dita enchem o rabo de pástico. Esta parte do corpo foi assim apelidada pela analogia de se colocar moedas dentro. Tudo bem, não consigo compreender isso pois não é lugar para moedas, mas enfim.
Voltando…
A moda inventou então um tal de “tapa-cofrinho” que nada mais é que um pedaço de pano amarrado na cintura com a finalidade de esconder o dito cujo dos olhares mais interessados. Também, como diz a reportagem da Folha, algumas mulheres estão usando a nova invenção para esconder nádegas avantajadas destes mesmos olhares.
Não tive oportunidade de ver tal peça do vestuário feminino mas penso que seja algo como uma fralda amarrada na cintura e usada por aquelas que amam as tais calças de cintura baixa. No mínimo, ridículo para não dizer ignóbil.
Fiquei pensando o que se passa na cabeça tanto de quem inventou mas também de quem usa (diz a reportagem que uma loja em sampa já vendeu mais de 2 mil peças). Não é um pedaço de pano que vai esconder aquelas ancas (desejadas ou não) da verdadeira mulher brasileira e penso ser mais prático e coerente usar uma calça normal que a fralda. Tão simples; para quê complicar?
Se quer usar a calça baixa, deixe o cofrinho aparecer oras. Quem sabe não aparece alguém para colocar na poupança?
Com o frio que anda fazendo aqui no sudeste, começam a sair dos armários as roupas mais bonitas e também as mais estranhas. Confesso que prefiro o inverno por vários motivos. Pode-se tomar vinho todos os dias sem ninguém dizer que é alcoólatra, come-se muito bem, veste-se melhor e além disso, claro, edredon é algo obrigatório. Mas como tudo na vida, existe seu lado estranho e, na minha opinião, o mais estranho deles é o congelamento dos neurônios de algumas cabeças. Exemplo? Veja a pergunta que me mandam:
“Tá chegandú o frioxinho e quero sabê si gola rolê é coisa de EMO? Mi ajudaaaa!”
Meu amigo, claro que não é. De acordo com as escrituras, gola rolê é para aquele que dá “ré no quibe” pois pode praticar tal atividade em qualquer lugar sem a necessidade de esperar chegar em casa para morder fronha.
Esta é para pensar na cama, principalmente aqueles que são avessos à prática da doação.
Era uma vez uma jovem cega que se odiava por não conseguir enxergar. Ela odiava a todos, exceto seu querido namorado, que estava sempre junto dela dando-lhe apoio, carinho e amor. Ela dizia que, se conseguisse ver o mundo, se casaria com ele.
Certo dia, alguém doou os olhos à jovem e ela então pôde finalmente enxergar o mundo. O namorado perguntou se, agora que ela podia ver, ela se casaria com ele. Mas a moça ficou terrivelmente chocada ao ver que seu amado também era cego. E recusou-se a casar com ele.
O rapaz ficou arrasado e foi-se embora às lágrimas. Mais tarde, escreveu para ela uma carta com apenas uma frase — um pedido: “Por favor, cuide bem dos meus olhos”.
Dentro de algumas semanas começa a propaganda eleitoral gratuita. Infelizmente, ao contrário de outros países, no Brasil a coisa vira zona (como quase tudo). Tanto é verdade que até leis para a regulamentação publicitária tem que ser criadas a fim de nos salvaguardar porque a coisa é feia mesmo.
Mas, temos como combater isso. A Procuradoria Regional Eleitoral tem em seu site um formulário onde você pode fazer denúncias de propaganda eleitoral irregular inclusive anexando fotos ou imagens que comprovem o fato. Isso é muito interessante principalmente porque já sinto a quantidade de spam que irei receber nas minhas caixas de e-mail. Mas, e como proceder? Veja a dica:
Se você receber um spam
Faça um screenshot (uma imagem da sua tela do computador) com o programa de e-mail aberto. Entre no site da procuradoria clicando aqui, preencha seus dados e anexe o arquivo da imagem do spam na mensagem.
Se você ver uma placa irregular na cidade
Tire uma foto da placa com seu celular, câmera fotográfica ou qualquer treco que tiver em mãos e proceda como no passo anterior.
Mas e se não tem foto?
Tudo bem, a denúncia vale da mesma forma. A foto é realmente para que dê mais base ainda na denúncia e possamos combater quem emporcalha e quem passa por cima de nossos direitos.
Aproveite e faça sua parte. Se não podemos pelo menos eleger quem presta, já vamos eliminar as párias logo no começo do processo.
Sexta feira agora tem a Banda Vega no SESI da Av. Paulista. Se estiver por lá no horário do almoço (12:00 horas), vale a pena assistir. Som de altíssima qualidade e de graça!
Coisa estranha esta não? “Eu cheguei em Marte”. Mas é a pura verdade.
Depois de uma jornada de 10 meses a nave Phoenix pousou em Marte esta semana. E nela, além de todos os instrumentos científicos que serão usados para investigar a história geológica do planeta e também pesquisar a composição química do ártico marciano com o intuito de verificar a possibilidade de suporte à vida, está também uma carga interessante, diferente e no mínimo inusitada. Trata-se de um mini-DVD contendo mais de 250 mil mensagens, nomes e assinaturas de pessoas de dezenas de nacionalidades diferentes, desenhos, áudios e vídeos que lá ficarão durante sabe-se Deus quanto tempo.
Iniciativa da Planet Society americana, o mini-DVD é simplesmente um registro daquilo que somos e o que temos nos dias atuais para, quem sabe, algum ser extraterrestre munido de um legítimo leitor de DVD made in China possa conhecer um pouco mais da raça que habita o planetinha azul e chegar a conclusão que não vale a pena nos colonizar porque a zona é tão grande que seria uma dor de cabeça monumental.
Esta não é a primeira vez que mensagens de nós mesmos atravessa o espaço. Certamente a mais famosa é a placa fixada na parte exterior da nave Pionner 10 lançada da Terra em março de 1972 (estava nascedo, putz) cujo o último contato foi realizado em janeiro de 2003 quando já estava há 12 bilhões de quilômetros da Terra seguindo em direção da estrela Aldebarã.
Como não tenho grana para ir na esquina do espaço, arrumei uma forma de pegar uma carona nesta exploração. Dentre tantos dados que o DVD contém está também meu nome. Assim junto com a nave, cheguei eu no planeta vermelho; coisa que seria impensável para qualquer um há 50 anos atrás.
Gostou da ideia? Pois o próximo DVD será enviado para a Lua em novembro deste ano na nave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e você pode colocar seu nome nele. Basta clicar aqui e preencher seus dados até dia 27 de junho.
Foi lançado este mês o livro Internet: o encontro de 2 mundos que é uma compilação de 56 crônicas relacionadas ao mundo da Internet, comunicação, blogs, software e tudo o que tem a ver com o mundo digital de hoje em dia. Escrito de forma simples e até mesmo informal, a obra é muito interessante por trazer dicas, comentários e visões de 44 especialistas de tecnologia sobre o cotidiano da tecnologia.
Dentre um dos capítulos está o meu relacionado ao monopólio do conhecimento, um tema que normalmente as pessoas não fazem idéia que existe mas que pode ser visto diariamente nos canais de TV, jornais e revistas de todo o mundo e que, quer queira quer não, afeta a cada um de nós. Confesso, é meio denso mas preferi escrever desta forma para dar uma “chacoalhada” no leitor.
Estou feliz por mais este “ponto” bibliográfico. O primeiro foi no livro Software Livre e Inclusão Digital editado em 2003 e agora me dedico a uma série de obras mais técnicas relacionadas com desenvovimento web com a primeira já em fase de finalização e previsão de lançamento para o começo do segundo semestre.
Se quiser ler meu capítulo do livro, ele está disponível para download clicando-se aqui. Comentários, como sempre, são muito bem-vindos.
Acho que vou ter que comprar um iPod novo. Melhor, vou colocar na minha wish list um de 160 gigas. O meu de 74GB está no bico do corvo, só com 2,33 GB de espaço livre.
Não acredita? Veja o gráfico abaixo e vai entender o problema.
E para aqueles que não acreditam, todos os 70 gigas de música já foram devidamente escutados e organizados.
Itamarandiba, cidade de Minas lá no norte do estado protagonizou um caso interessante de indenização na justiça. A mulher alega que aos 17 anos começou um relacionamento com um cara e deste engravidou. Tempos depois perdeu em um aborto espontâneo a criança, sendo este o motivo da desistência do relacionamento do parceiro.
Não satisfeita a moça resolveu entrar na justiça alegando “danos morais” pelo rompimento do relacionamento, pedindo a bagatela de R$ 60 mil na ação. Sensata, a desembargadora do caso recusou o pedido em primeira instância (cabe recurso) alegando que não existe comprovação de danos morais, inclusive porque ninguém é obrigado a manter uma relação conjugal com ninguém.
O interessante da matéria não é o fato em sí, mas é observar que a justiça brasileira, já atolada até a tampa de processos, está se convertendo em um balcão de emprego onde qualquer coisa entre um pum fedido e uma unha encravada vai parar nos tribunais. Claro, todos tem direito à justiça quando se sentem em seu direito de reparação de qualquer coisa mas convenhamos, temos que replicar aqui o modelo jurídico americano onde uma pedra solta na calçada rende indenizações de milhões de dólares? Comércio de sentenças?
Pior mesmo será para a moça que depois desta vai morrer múmia com teia de aranha pelo corpo. Quem vai ser o louco de chegar perto? Na próxima é assédio sexual seguido de distúrbios psicológicos com agravante de epilepsia. Eu hein!