Ano: 2010

Tempos modernos

Tempos modernos

Surra de 170 anos

Algo interessante. Num programa americano coloca-se frente a frente duas tecnologias: SMS e o código morse. Quem é mais rápido? Veja o vídeo:

Vergonha não? :)

Sam

“Sossegar o facho” é interessante. Começa-se a mudar conceitos, reaprender algumas coisas, voltar a fazer outras que se perderam lá atrás por motivos que nem se lembra mais e assim por diante. Para mim uma delas foi arrumar um companheiro canino para fazer diversas coisas que não mais fazia ou para me obrigar a fazer algumas que não faço. Mas arrumar um companheiro é tal como arrumar uma mulher: se não existe afinidade a relação se torna das piores possíveis para ambos e degringola ladeira abaixo.

Então passei três meses procurando quem seria meu companheiro nesta nova fase de “sossega leão”. Queria um animal tranquilo, que gostasse de água para poder ir a praia todos os dias, que gostasse de sair e andar e que principalmente não me enchesse o saco com latidos sem nexo ou que ficasse dando “piti” com qualquer coisa (odeio cachorro assim). Pode pensar que isso não existe mas o fato é que depois de muita pesquisa, conversa com algumas pessoas, e-mails e Google, achei uma raça que se encaixa em tudo isso e de quebra traz outras benesses. É a Golden Retriever.

Eu não acreditava em algumas coisas sobre cachorros. Por exemplo, a questão de latir. Cachorro tem que latir? Nem sempre. Uma raça como a Golden não pode latir pois a intenção era ter cães para caça de aves e se o bicho latir, acabou a festa. Óbvio que algumas vezes ele sai aprontando pelo quintal e chega a latir mas exceto estas raras excessões, é mudo. Nem mesmo gente na casa muda a tranquilidade do bicho, pelo contrário, em dois minutos já fez amizade e está querendo brincar.

Também lendo sobre ele, todos os criadores nacionais e internacionais indicam como uma das raças mais inteligentes que existe. Acredite ou não isso conta pois não tenho muito saco para ficar ensinando uma porta que ela não deve mergulhar na vasilha de ração. E no caso dele, fala-se duas ou três vezes que já aprende o que não pode fazer, e o que pode também.

Você já deve ter se deparado com um Golden em algum lugar. Normalmente em aeroportos internacionais ele é usado para farejar drogas pois seu olfato é dos melhores. Mas se não foi num aeroporto, certamente foi em algum filme de Hollywood ou ainda em cartazes de pet-shops ou venda de apartamentos. Por ter uma cara de “pidão” e ser estremamente tranquilo, ele é muito usado em peças publicitárias que precisam passar uma imagem de alegria, tranquilidade ou prazer.

O Sam

 

A primeira foto do SamEntão, decidido ter um “chapa” em casa, toca procurar um bom criador para comprar o filhote. Por sorte aqui em Florianópolis tem um canil só de Goldens muito bem recomendado e com animais de primeira linha. É o Golden Garden Canil cujos proprietários, Adriano e Tatiana são pessoas extremamente atenciosas e sempre preocupadas não só com as matrizes mas também com os filhos delas, afinal para o bem da raça e dos proprietários, os pequenos precisam estar bem sempre.

Então chegou o dia de pegar meu chapa. Com uma centena de dúvidas na cabeça ainda (afinal o último animal que tive foi com seis anos), vou no canil para escolher quem vai cuidar de mim. Chegando, o primeiro susto: o bicho fica enorme! O adulto tranquilamente bate com a pata na minha cara fácil. Para quem estava vendo os filhotes que era possível pegar numa mão e ver o adulto do lado daquele tamanho, assusta. Mas mesmo com todo este tamanho, não perdem a cara de pidões. Lindos, muito mesmo.

E a decisão? O crueldade! Acho que é a mesma coisa que acontece com pais adotivos. No meio de tantos, escolher um. Que fazer? No meu caso acho que foi o coração. Eram três machos nascidos em outubro passado e todos os 3 meio dormindo ainda. Mas eis que um deles acorda, levanta a cabeça com aquele ar de “que tá pegando???” Pronto! Amor a primeira vista. Peguei o pequeno no colo e vamos para casa.

Engraçado que para dar o nome foi simples. Queria algo fácil e que não fosse estranho (tem cada nome viu). Além disso, pronunciável em outros idiomas pois certamente vai conviver esporadicamente com amigos meus que não falam o português e fica fácil dizer o nome (consegue imaginar um australiano falando “pipita” ou “machão”?). Então veio na cabeça um nome de um cão que vi em um filme uma vez. Sam. Simples, fácil e pronunciável em qualquer sotaque.

2 meses

Já vão fazer 2 meses do nascimento do Sam que vive debaixo de minha mesa de trabalho enrolado em meus pés. Vez enquando sai para o quintal para pentelhar suas bolinhas ou tomar água. Adora um banho, um ar-condicionado, faz suas necessidades no gramado e está sempre tranquilo. Nada melhor para quem, como eu, tem uma vida agitada e precisa pisar no freio vez enquando. Um presente maravilhoso para mim mesmo.

Dentro de alguns meses, outra mudança na vida. Desta vez, um retorno a uma atividade que nunca esqueci. Aguarde.

Trânsito em Floripa

Para mim que sou paulista, Floripa não tem trânsito, tem alguns pontos de encheção de saco somente e certamente impressiona a cada esquina com coisas que seriam impensáveis na capital da fumaça. Claro que para o manezinho o trânsito é infernal. Tudo bem, não vamos generalizar pois existem horários e momentos que o trânsito é só para paulistano que aprendeu com o tempo a ter paciência, tal como nas partidas do Avaí na Ressacada (a pista sul fica terrível!), a ponte de manhã e no final do dia e também quando a prefeitura inventa de brincar de Sim City em pleno sábado a noite na Beira-Mar norte e reduz a pista para uma, quando não meia. Também a SC-405 que vai para o sul da ilha pede uma duplicação há anos e parece (parece…) que vai sair na próxima legislatura.

Mas o trânsito tem algo interessante e que me deixa boquiaberto. Educação nata. Brasiliense se gaba que levanta a mão na faixa de pedestres e os carros param. Aqui amigo, não se levanta a mão; simplesmente para-se na faixa e coisa funciona sem que ninguém atrás fique reclamando que você parou no meio da pista para dar a vez a um pedestre. Outra coisa interessante que percebo é que os carros que vem para Florianópolis devem passar por um PEM que acaba com suas buzinas. Não ouço ninguém buzinando feito um paulista maluco para que o trânsito ande, afinal o dispositivo é para sinalizar atenção e não é polidor de chifre de corno para ficar usando a cada segundo. Isso contribui para um trânsito mais humano, menos irritante. Também vejo, por exemplo, algo que nunca poderia ser visto em SP ou Rio. Para ir ao sul da ilha, a melhor forma é usar a pista sul e depois a SC-405. Pois bem, devido a construção de um viaduto no final da pista, o trânsito fica ruim como é esperado. Na pista da esquerda, carros que vão para a ilha sul, na direita, carros que vão para o aeroporto, Ressacada e outros bairros. A fila para a parte sul fica imensa e você deve pensar “todo mundo fura fila”. Que nada! Fica aquela fila enorme mas todos, um atrás do outro aguardando sua vez. Claro, sempre tem aquele resto de aborto mal educado que leva a lei de Gérson ao pé da letra, mas a maioria das pessoas compreendem que se fizerem isso, só piora a coisa.

Pode-se pensar que a devido a frota ser nanica, isso é mais fácil de resolver. Que nada. A frota de Floripa é maior que a paulista quando colocamos habitantes x veículos na planilha. São hoje cerca de 268 mil veículos registrados na capital, perfazendo 0,66 veículos por habitante. Em São Paulo o número é similar, 0,6 veículos por habitante. A diferença é: educação.

Resumindo, até o trânsito colaborou para que eu viesse a Florianópolis ;)

Florianópolis

Mapa de FlorianópolisAlguns de meus amigos já sabem, outros não mas o acontecido é que me mudei novamente de casa. Depois de uma temporada de 2 anos e meio em São Paulo, resolvi que chegou a hora de “sossegar o facho” de mudanças, jogar âncora e arrumar um lugar tranquilo para viver. Durante minha vida toda, tal como a música do Legião Urbana, “já morei em tanta casa que nem me lembro mais”. Bauru, Brasília, Campinas, Dili (Timor Leste), João Pessoa, Jundiaí, Paulínia, Poços de Caldas, Rio de Janeiro, São Paulo… tantos lugares, tantas casas diferentes que chegou a hora de um basta.

Quando estava saindo de Brasília em 2005 tinha duas opções para escolher: ou João Pessoa ou Florianópolis. Naquela época o nordeste me encantava com o sol de ano inteiro, falta de frio, amigos por lá e custo de vida baixo. Este conjunto fez com que tivesse escolhido a capital paraibana naquela época em detrimento ao sul do país. Leia Mais

Los Roques

Tem um lugar na Venezuela que não pude conhecer quando de minha viagem para Isla Margarita no começo deste ano. Chama-se Los Roques, um arquipélago a 80 milhas da costa venezuelana que foi convertido em parque nacional em 1972 e muito visitado pelos turistas que procuram conhecer um pouco do Caribe sem ter que enfrentar o mar aberto até ilhas como St. Lucia, Martinique, St. Kitt & Nevis e etc.

Ana, amiga minha que volta e meia frequenta o blog atrás de infos, esteve por lá e retornou a pouco contando um pouco de suas peripécias na terra do mais imbecil dos imbecis latino-americanos. Na bagagem, além das boas histórias, fotos com esta.

Los RoquesLindo não?

Vá a Ásia via Paris

Paris pela AirAsiaA companhia AirAsia (www.airasia.com) começa a operar voos entre Paris e Chengdu (CTU), Shangai (HGH) e Tianjin (TSN) na China, Kuala Lumpur (KUL) na Malásia e Taipei (TPE) em Taiwan com valores muito abaixo de qualquer outra companhia.

Fiz uma rápida comparação para um voo roundtrip entre São Paulo (GRU) e Kuala Lumpur (KUL) para as datas de 12/02/11 e 08/03/11. Pela KLM o voo foi cotado a R$ 4.300,00 enquanto usando esta nova opção, mais um voo da Ibéria até Paris, o valor cai para R$ 2518,00. São mais de R$ 1800,00 de economia (US$ 1040,00) que valem um bom laptop zerinho adquirido no Low Yat Plaza em Butik Bitang, um dos melhores lugares para eletrônicos em KUL ou ainda uma semana de hotel 5 estrelas em Bali com passagem roundtrip. Mamata hein!

Então, se deseja conhecer a Ásia e, de quebra, dar uma passadinha na cidade-luz. esta é a melhor opção.

Alianças de companhias aéreas

Alianças AéreasUma aliança de companhias aéreas é um acordo que duas ou mais companhias fazem principalmente no intuito de reduzir custos de operação e permitir facilidades para viajantes destas companhias. Esta redução de custo se dá com a utilização de mesmos escritórios, o uso de áreas de manutenção compartilhadas e etc. Para quem viaja também existem vantagens como a possibilidade de fazer uma viagem longa adquirindo a passagem diretamente em uma única companhia aérea, mas voando por outras diferentes até o destino final, a facilidade de conexões entre voos e um número maior de destinos. Mas o que mais importa na questão de alianças de companhias aéreas neste manual de milhas é a milhagem efetivamente obtida com os voos. No post anterior comentei rapidamente o assunto de alianças de companhias mas sem dar muita importância sobre ele pois queira deixar para um post específico. Então chegou a hora de destilar o mesmo. Leia Mais

Milhas, o que são e para que servem

Dando continuidade ao post (ou manual) sobre milhas aéreas, falo agora sobre milhas, o que são, para que servem e como se inscrever nos diferentes programas nacionais.

O sistema de milhagem aérea é conhecido como frequent-flyer program, programa de fidelização, de fidelidade ou programa para voadores frequentes. Este sistema foi a forma encontrada pelas companhias aéreas para fidelizar viajantes frequentes e tentar mantê-los usando a mesma companhia. Seu primeiro modelo foi criado em 1979 mas realmente implantado pela American Airlines em 1981 com o programa AAdvantages, hoje seguido por dezenas de companhias aéreas em todo o mundo. No Brasil, a primeira companhia aérea a ter um programa de fidelização foi a TAM em 1993 que o batizou de “Fidelidade”. Logo depois, a antiga Varig, hoje Gol, implanta também seu programa denominado Smiles. Ambos ainda estão em funcionamento premiando viajantes com passagens para o mundo todo. Leia Mais

Viajando com milhas – o manual

Estão chegando as férias e com elas a vontade de viajar. Claro, todo mundo tem esta vontade e certamente quem não tem, ou é doente ou sofre de algum distúrbio. Poderia dizer sem exageros que viajar é tão bom quanto sexo pois mesmo quando é ruim, é bom (sexo é assim não?). Decerto que existem aquelas viagens que desejamos riscar da história mas mesmo elas nos deixam marcas que levaremos para o resto da vida. Nestes casos, marcas ruins mas… marcas.

Mas o interessante é que as pessoas gostam de viajar, querem viajar e chega na hora, não viajam. Seja por questão financeira (conta muito), seja por alguma doença, seja por desencontro de datas ou por qualquer outro motivo. Felizmente não tenho respostas para contornar todos estes problemas mas vou tentar ao menos ajudar com um deles que é normalmente o que mais impede as pessoas de viajarem: grana.

Se você está esperando que eu tenha os números do próximo sorteio da loteria, esqueça. Da mesma forma, se acredita que vou dar dicas especiais de como ganhar uma viagem ao redor do mundo, pode tirar o cavalo da chuva. Não sou conhecedor destas “técnicas” e também não acredito que aqueles que as possuem, compartilhem com você. Aqui só comentários sobre algumas formas de se pagar a passagem, normalmente a parte mais pesada da viagem, de forma que nem perceba ao longo do ano e quando chegar aquele período gostoso, poder realizar o sonho e esticar as pernas em algum país do mundo ou ficar torrando a pele numa praia nordestina. Leia Mais