Dia: 24 de janeiro de 2010

Achei a dita!

VogueHá algumas semanas perdi todas as minhas músicas no iTunes (história para outro post). Tudo bem, Tinha coisa lá que nem eu imagino mais o que era e vai ser uma busca incansável pela Internet. Algumas, tenho os CDs ou LPs comigo que já estão de volta no player. Coisas como Chris Botti, Yanni, Faithless e Ella Fitzgerald. Outras…

Das que mais gostava perdi toda a série do Max Mix (simplesmente TODA) e também uma que nunca tinha visto o single desde quando trabalhei em rádio no começo da década de 90. Era Vogue de Dorian Gray, um Italo-House daqueles espetaculares (tá bom, Mysterious Art também arregaça!)

Bem, com a Internet é o maior shopping center do mundo, bastava procurar. Óbvio que não foi uma “procura” qualquer pois a música é de 1992 mas… achei perdida em um site de um russo! Sim, achei a safada e também o disco para vender originalíssimo e zerado! Coisas de Internet.

Não entendeu não é? Então clique no play abaixo para entender.

Aproveitando, o site DiscoGS é algo mais que impressionante. Tudo aquilo que você procura de velharia encontra a venda por lá. Vale a pena dar uma sapeada se você ainda tem uma Gradiente D-35 em casa ou quem sabe uma SL1200 :-)

Politicamente incorreto mas verdadeiro

Guia Politicamente Incorreto da História do BrasilAcabei de ler a obra Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil do jornalista paranaense Leandro Narloch e confesso que há muito tempo não lia algo tão bom sobre nossa história (acho que o último foi a série de Elio Gaspari sobre a ditadura em nosso país).

De fácil leitura e com português para qualquer ameba entender, o jornalista fez um soberbo trabalho de busca e recuperação de informações sobre as verdades de nossa história e que são, convenientemente, jogadas para baixo do tapete a fim de pintar um quadro mais bonitinho. Levanta “lebres” sobre a escravidão no Brasil, sobre os portugueses, sobre a Guerra do Paraguai, a ditadura, figuras como Santos Dumont e Aleijadinho, além da divertida passagem sobre o Acre (que ainda acredito ser a terra de Lost da América do Sul).

Valeu cada centavo pago no mesmo, fosse pela qualidade do material ou ainda pela coragem do jornalista que joga titica com um baita ventilador na cabeça de muita gente. Melhor assim. Quem sabe desta forma não paramos para pensar no que somos realmente?

Disponível nas melhores (e piores) livrarias do Brasil.