Ano: 2010

Ora pois (parte 1)

bandeira-portuguesaPor razões laborais, passo uma semana na terra de nossos “descobridores” na cidade de Porto, famosa por seus vinhos e claro, pelo importante porto na beira do Atlântico. Aqui, a primeira parte dos relatos da viagem.
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Procura-se

Preferencialmente morta.

Procura-se

 

Meus cabelos brancos

Ultimamente ando percebendo o aumento de meus cabelos grisalhos. Algumas mulheres acham isso charmoso mas eu definitivamente não sou muito chegado. Afinal, exceto por motivos hereditários ou de algum desvio celular, cabelos brancos indicam que a idade está chegando.

Neste final de semana estava conversando com meu compadre Anahuac em João Pessoa e vendo seus dois filhos pequenos começamos a confabular sobre os anos que nos conhecemos (quase 10), o que já passamos juntos e o que ainda está por vir. Depois, não sei porque cargas d’água o assunto voltou a tona numa conversa com Ryan Ozimek, grande amigo americano que está no Brasil participando de alguns eventos. Ele, mais novo que nós, comenta que quando nasceu o presidente dos EUA era Regan e fico lembrando que quando eu nasci era Nixon… Deus, o tempo passa!

Da mesma forma, foi um final de semana nostálgico. Já tinha morado em João Pessoa e o retorno para a cidade por alguns dias me traz boas lembranças. Também, o post para o dia das mães me trouxe gratas lembranças da época de garoto no interior de São Paulo.

Não sei o que o futuro reserva e confesso que tampouco sei porque deste post. Desabafo? Auto-crítica? Ou somente a constatação que “o tempo passa, o tempo voa…”

A saúde pública no Brasil

Luxação de ombroAos dezessete anos tomei um tombo besta numa moto de um amigo. Estava participando de uma gincana em Paulínia quando estava levando uns discos com uma mocinha na garupa e, numa curva a 20km/h passei por um monte de areia e fui para o chão. No tombo, nada quebrado em mim, na menina ou na moto mas em compensação ganhei um presente que carrego até hoje: uma luxação no ombro direto.

De lá para cá foram quinze vezes, contando com a última ocorrida nesta semana quando estava dormindo. Digo que a rosca do braço já foi para o além pois num susto, ele sai do lugar. Se não fosse a dor astronômica, deixava assim mesmo por mais algum tempo mas não será possível. Este ano ainda entro na faca, ou melhor, no robozinho para colocar uma nova cápsula e alguns pregos (mais ou menos uma retífica). E o assunto deste post vem do absurdo passado nesta última vez que ele saiu do lugar. Leia Mais

Diário de Bordo Venezuela – Parte 2

Se você acha que o trânsito de São Paulo é caótico ou ainda que os moradores do interior do Brasil são todos “roda-presa”, prepare-se: a Isla Margarita é o inferno na terra em matéria de trânsito.

Não é possível ficar 15 dias em uma única praia. Por isso resolvi alugar um carro para conhecer o restante da ilha (que depois conto sobre) já que o transporte público é aquilo que pode ser chamado de carroça ou pior, de merda com M maiúsculo. Isso quando existe algum. Como já paguei meus pecados de andar em coisas estranhas na Ásia (principalmente em Timor Leste, Indonésia, Camboja e Vietnã), não estava muito a fim de passar o mesmo por aqui. Então, loca-se um auto. Leia Mais

Diário de Bordo Venezuela – Parte 1

Bandeira VenezuelaMuitas vezes penso que férias deveriam ser tiradas dentro de casa. Aluga-se dois DVD’s por dia, enche a dispensa de pipocas de micro-ondas e a geladeira de guaraná e não se sai da cama para nada, exceto para banho e necessidades fisiológicas. Mas como temos mania de inventar coisas, férias é legal mas cansa.

As minhas começaram turbulentas graças a Lei de Murphy que teima em aparecer até mesmo nestes momentos de raro prazer onde se procura tranquilidade mas muitas vezes encontra-se irritação. Não me irritei tanto, afinal estou em férias e ando me tornando mais tolerante com as besteiras do mundo. Mas que em alguns momentos tive vontade de mandar alguns elementos para aquele lugar, tive. Leia Mais

Chaves, estoy llegando de vacaciones

Férias!

Mas que coisa boa. Férias, férias, férias. Merecidas férias para… não fazer nada literalmente. Como presente de aniversário (19/03), nesta sexta-feira entro em mais um avião mas desta vez para quinze dias de merecidas férias no caribe venezuelano.

Ao contrário das últmas férias que tiveram temas como história (Europa/2007), coisas estranhas (Sudeste Asiático/2008) e “o nada existe” (Deserto do Atacama, Chile/2009), desta vez o tema é “salgar a buzanfa e beber cerveja”. Resolvi sair em férias para descansar de verdade e, para isso, escolhi a Isla Margarita na Venezuela. Ao contrário da grande maioria que vai para os resorts de pensão completa que impesteiam a ilha (dos quais definitivamente não sou fã), procurei uma pousada tranquila perto da praia a fim de praticar o ócio em sua melhor forma: dormindo, bebendo, comendo, dormindo e… dormindo!
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Mulheres

Não entendo muito esta coisa de “Dia da Mulher”. Acho extremamente preconceituoso e muito machista. Excluíndo-se a questão histórica da data (sim, eu sei sobre o incêndio em Nova York), acredito piamente que todos os dias são Dia da Mulher, afinal, você que é homem, fale a verdade, tem como imaginar a vida sem elas? Impossível não?

Para comemorar este dia, escolhi uma poesia daquele que acredito ser o poeta que mais conheceu as mulheres. Pablo Neruda, prêmio Nobel de literatura e um comunista das antigas certamente foi aquele que mais escreveu sobre elas. Dele vem, “Mulheres”:

Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam “não” como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversário ou um novo casamento.

À você mulher, meu singelo parabéns!

Ouvindo aeroportos

Ouvindo aeroportosDesde moleque sou radioamador e radioperador (ex-PU2UTC, ex-PX2H8326 e atual PX2M2934) e sempre gostei do hobby. Passava noites em claro escutando estações do mundo todo e colecionando alfinetes num mapa com os países que já tinha falado (um total de 132). Hoje, devido ao trabalho e também a falta de estrutura, deixo parte dos equipamentos guardados para que na futura casa possa montar novamente o shark e “queimar botina” pelas frequências.

Mas nesta noite achei algo interessante. Estava fazendo o update de algumas aplicações em meu iPhone na AppleStore quando achei um aplicativo para a escuta das frequências das torres de controle de aeroportos do mundo todo. Melhor, encontrei o site que suporta a aplicação e lá é possível escutar tudo o que se passa nas conversas entre torre e aviões dos aeroportos mais movimentados do mundo.

Do Brasil, encontrei somente um (frequência de 134.450Mhz e 126.100Mhz) que é o aeroporto de Brasília (BSB) e justamente no momento que estou ouvindo as comunicações, entra um avião da United Airlines passando pela cidade. É lastimável o inglês dos operadores. Até mesmo o meu é melhor, um vexame (será que os caras do Legacy entenderam mesmo o que era para eles fazerem?).

Enfim, se gosta de “rádio cachoeira” e tem prazer nisso, acesse o site liveACT.net Tem muita coisa interessante para ouvir por lá.

OBS: a escuta destas frequências, bem com frequências da Polícia, Bombeiros, Ambulâncias e outros serviços é livre e legal. Entretanto não é permitida sob hipótese alguma a interferência nas mesmas.

Escalas e mais escalas

No final de semana passado estive em São Luís, Maranhão para palestrar em um evento sobre a linguagem de programação PHP. Sobre o evento, nada a reclamar; mas sobre a viagem, fiquei frustrado. Era a primeira vez que pisava em solo maranhense e estava esperançoso de conhecer mais um dos patrimônios históricos da humanidade (o centro antigo da cidade). Entretanto a conjunção de trabalho, demandas, tempo feio e cansaço fizeram com que ficasse o dia inteiro que tinha livre dentro de um quarto de hotel.

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