Nem bem acabou a maratona de 2010, já começo 2011 dentro de aviões. Logo de cara e justo num momento interessante da aviação brasileira, começam as atividades na ponte Floripa x São Paulo.
Já disse que não tenho traumas com aeroportos (exceto o de Darwin na Austrália que não se tem absolutamente nada para fazer) mas confesso que Congonhas dá arrepios. Primeiro pela maravilhosa pista que fica no meio da cidade e que os aviões passam a algumas dezenas de metros de caixas d’água de prédios para alcançá-la. Segundo pelo mar de gente que é o aeroporto e terceiro por causa do magnífico trânsito nas imediações. Junta-se tudo isso em um dia de chuva na capital da fumaça e pronto, está feito o inferno na terra que somente um paulistano consegue ter brios para dominar a ira que se apodera do corpo nestes momentos.
O problema não é viajar. Já dizia amigo meu que “quem não viaja, ou tem joanete ou bigato na cabeça” Concordo em todos os sentidos mas ao mesmo tempo quando vejo a falta de infraestrutura apresentada em nosso país, principalmente no sistema aeroportuário, a bola de ferro amarrada no pé fica mais pesada e não dá vontade de sair de casa. Mas fazer o quê? Somente rezar para que o piloto não esteja em seu “dia de fúria” e resolva dar cabo da vida dele e de outros juntos. No mais, disseram que este seria o país do futuro. Ou erraram na data ou de país.
Entonces, simbora prá sumpaulu!