Não é de hoje que desisti de assistir os canais abertos de TV. A quantidade de lixo jogado pelas frequências é tão grande que fico imaginando se pudéssemos pesar, teríamos balança para tal. Desde reportagens sem nenhum cunho científico ou técnico até aquelas mais sensacionalistas criadas somente para “vender” o escracho de outrem, é uma verdadeira babel de inutilidades. Claro, as TV’s passam isso porque existe audiência e isso que me deixa mais chateado. Como pode uma pessoa perder horas de sua vida dando audiência para débeis mentais que banalizam tudo o que tem de ruim na sociedade? Vai entender.
E não é de hoje que a grande mídia impressa segue o mesmo caminho. E pior. Além de virar papel de enrolar peixe, os grandes veículos contratam jornalistas da pior estirpe que levam matérias estúpidas aos seus leitores e comumente, recheadas de erros ortográficos, de concordância e outros. Eu posso me dar ao luxo de errar no português em meu blog. Não estudei para ser jornalista, para ser professor e tampouco para ser qualquer coisa ligada a escrita. Aqui posso escrever da forma que quiser mas assim mesmo procuro manter o mais correto possível para não ser elevado ao mesmo nível destes pasquins.
Sou radical? Que nada. Olhe esta manchete da Folha de São Paulo de hoje:
Como é que é? Sumiram com um município inteiro? Caiu uma bomba?
Não, simplesmente o jornalista colocou no mesmo título o problema das enchentes em Minas Gerais com a morte de uma pessoa em Belo Horizonte. Interessante não é?
Por estas e outras também deixei de ler jornal, seja impresso, seja na Internet. Leio esporadicamente alguma coisa relacionada a economia mas é comum ficar sabendo das coisas que acontecem no Brasil com a leitura da BBC News e da CNN. Ridículo não é? Ler um jornal estrangeiro para ter informações nacionais. Mas isso tem uma vantagem. Eles filtram e só mostram aquilo que realmente é notícia, afinal precisam mostrar notícias (desgraçadas ou não) de todo o mundo. Sou radical? Que nada, somente estou mantendo minhas faculdades mentais em dia.