Realmente o país está no fundo do poço e eu, cada vez mais, frustrado com a impotência que me abate por não poder fazer nada e principalmente por saber que não adianta tentar.
Eis a última pérola do dia (tem que ser por dia pois por semana, não tem mais como). O Estadão de hoje noticia que a bancada evangélica (ou a máfia da lavagem cerebral), emperrou a votação de um projeto de lei que trata da alteração do Estatuto da Criança e do Adolescente, para proibir (pelo menos dentro do estatuto) o uso de força física para educação de crianças e adolescentes. Resumidamente, é proibido bater numa criança e até mesmo dar palmadas (ou qualquer outro tipo de castigo corporal).
Se não bastasse o absurdo de precisar de algo assim dentro do estatuto, a bancada daqueles que deveriam, em tese, serem os primeiros a condenar esse tipo de atitude, são aqueles que fodem o sistema. Mais que isso, o líder da bancada, digo, máfia evangélica, deputado Marcos Rogério, de Rondônia, me sai com essa:
o projeto não é claro e servirá como uma interferência do Estado dentro da educação dada pelas famílias
Deputado, com todo o respeito, vá se fuder! Isso é algo que se diga? Desde quando “educação” é porrada?
Para completar, o sujeito diz: “Eu fui corrigido, tomei palmada, varada, mas virei uma pessoa do bem.” Errou feio pois não é “do bem” (se fosse não falava e fazia uma merda destas) e pelo visto apanhou foi pouco. Deveria ter sido empalado para poupar a sociedade de ter “representante” deste naipe.
Fim do mundo…