Pois é, dizia um amigo meu, “rapadura é doce mas não é mole não”. Depois do turbulento encontro com representantes das camadas mais desfavorecidas da sociedade (uma bela forma de descrever um assalto a mão armada não é?), veio uma tormenta digna da temporada de furacões do Atlântico. Simplesmente o que não pipocou (graças a Deus) na praia, pipocou no trabalho; dezenas de pendências, projetos, necessidades e, só para variar, arrumar as merdas que os sobrinhos ainda teimam em fazer.
Então estive fora uns dias (como cantavam os Paralamas) e tão absorto nestas demandas que nem mesmo no mercado fui. Resultado: neste instante estou tomando a última xícara de café que, diga-se de passagem, é quase como um suicídio para mim. O pior de tudo é que não existem perspectivas no horizonte da situação melhorar e ter um mar de azeite diante dos olhos; somente a tormenta que chacoalha o barco para todos os lados.
Claro, sempre é bom estar nesta situação quando se é “auto-empregado” e depende de receitas entrantes para poder pagar as contas mas venhamos e convenhamos, uma trégua de dois dias vez em quando faz bem para os neurônios.
Enfim, tudo isso só para dizer que “ainda vivo” e não esqueci do blog. Pelo contrário, estou acompanhando com muito interesse o de meu moleque mais velho que em parceria com um colega, resolveu aproveitar a democracia da Internet para botar a boca no mundo. Vale a pena dar uma passada lá também.
E para finalizar, quem é da minha época (velho é sua mãe!), um site para cacoalhar o coqueiro que encontrei estes dias: Túnel do Tempo. Um DJ das antigas que pega as raridades e coloca em mp3 na web. Com esta descoberta mandei pro saco de vez o iPod. Preciso mesmo de um com 160GB.