Além da contemplação do pôr-do-sol atrás das montanhas da Indonésia lá no fundo, adiante está Madagascar e depois Moçambique e a África e depois o Oceano Atlântico e depois o Brasil e depois São Paulo e depois….
Anteontem aconteceram as comemorações do sétimo aniversário de criação da PNTL – Polícia Nacional de Timor Leste com alguns eventos pela cidade devido a passagem da data. Defronte do ministério em que trabalho foi feita também uma manifestação tanto pela data quanto para lembrar as mortes de vários policiais ocorridas ano passado no meio da crise timorense.
O evento me chamou atenção pois foi a primeira vez que observei uma manifestação tão próxima e também pela tristeza embutida no ato onde filhos de policiais mortos e suas esposas choravam diante das marcas de sangue ainda existentes no asfalto.
Não questiono políticas ou atos advindos destas. Há muito aprendi também que o “certo” e o “errado” são duas faces de uma moeda que pode ter formato muito diferente de acordo como se observa. O triste são as imagens (que podem ser vistas clicando-se aqui) ou ainda o exemplo abaixo, digno de lamentação.
Quase sete anos após a saída da Indonésia do Timor, ainda existem espalhados pelas ruas de Dili, diversos prédios públicos destruídos ou queimados à custas dos indonésios que por “pirraça” resolveram tocar fogo em tudo, atitude esta certamente aprendida com os “magnânimos professores” da CIA e sua política de “terra devastada”.
Enfim, a história não é esta, mas sim uma foto que consegui esta semana. Estive clicando no evento “Justiça e Paz” promovido pelo Ministério da Justiça e em uma de minhas saídas para fumar me deparei com a cena a seguir:
O que marca é o contraste do muro destruído com seu rosto esperançoso que um dia a situação realmente mude. Quiçá seja assim.
Dizem que vingança vem a cavalo não é? Pois bem, sacaneando meu amigo Wada com seu capacete de japonês voador (veja aqui se não parece), veio o troco agora.
No almoço de ontem, vendo o capacete de Hélio, um paraíba que também está em Dili, me registram esta “coisa” digna de formiga atômica.
Eu tiro muita foto. Não minha é claro. Mas tiro fotos de tudo o que é interessante, bonito, inusitado.
E para organizá-las, tenho um álbum de fotos muito interessante onde estão fotos de minhas viagens, dos eventos que participo ao redor do mundo, das pessoas da comunidade de software livre e algumas outras categorizadas como “miscelânea”.
Mas mesmo com este álbum que hoje conta com quase 8 mil fotos, tinha a necessidade de arrumar um lugar para colocar aquelas que posso chamar de “one-shot”, ou seja, estava com a câmera de bobeira, gostei de algo e “click”, lá vem a foto.
Pois agora arrumei um lugarzinho. Na verdade já conhecia mas não tinha muita coragem de usá-lo porque é “meio” parecido com o Orkut (do qual tenho asco). Mas com algumas mudanças nas regras do serviço, resolvi usar. Ele chama-se Flickr e se resume em um blog de fotos ou “fotoblog”.
Então, agora existe um local que você pode ver os últimos cliques de uma forma simples e prática. Quanto ao álbum original, não se preocupe. Ele continuará existindo como sempre, bem organizadinho e arrumadinho para o deleite do povão :)
Acesse então meu novo flickr pelo endereço http://www.flickr.com/photos/pmichelazzo e faça seus comentários (se quiser). Elas não vão ter periodicidade mas com a nova leitura do manual da câmera e com o aprendizado de uso de recursos avançados dela, acredito que vai ser frequente. Afinal, tenho que experimentar o que a “poderosa” é capaz de fazer :-)
PS: tem lá uma foto antiga que adoro muito. É da Bolívia e para mim, a melhor que já cliquei até hoje.
Praia de Tabatinga, litoral sul da Paraíba num dia de “inverno” nesta terra.
Domingo, 19:30 horas em Campinas. Isso é a Lua e não o Sol ;)
Se formos Rumo ao Hexa ou formos “Rumual ékissa”, não importa. O que importa é que chegaremos lá.
O que é isso? Sabe me dizer?
Vou lhe dar uma dica. Não é uma veia do corpo humano e tampouco um desenho sem pé nem cabeça. Na realidade isso existe mesmo e em nosso país.
Já matou a charada? Não? Tá bom vai. Essa é uma foto do encontro do rio Negro (acima) com o rio Solimões (abaixo) em Manaus/AM tirada por um satélite.
Mas isso não é o legal da história. O legal é este filme aqui produzido por uma agência de publicidade e que mostra dezenas de imagens de nosso planeta tiradas por satélites, pela Estação Espacial Internacional e pela Space Shuttle. Depois, trabalhadas com um programa de imagens e montadas como um filme. Dezenas de imagens de acidentes geográficos e coisas de nossa terra que são as maiores obras de arte existentes.
Lá também é possível ver outro filme que é o Deep Space. Da mesma forma, fotos de estrelas há milhões de anos-luz de nós até chegar “aqui na esquina”. Outra obra-prima.
Acesse o site e se apaixone.