Categoria: Fotografia

A Lua em minha casa

A Lua ontem em minha sacada veio fazer uma visita…

Filho de peixe…

peixinho é? Às vezes sim, às vezes não. Mas que o caminho está aberto está.

Duas amostras de trabalhos gráficos de meu filho mais velho. Com 13 anos já brinca bem com o computador :-)

Que domingo!

Domingão foi dia de despachar meu pequeno de volta para Campinas. Depois de 20 dias na casa do pai, estava na hora de voltar à vida de escola e amigos. Então toca ir à Recife (ou ao Recife, como teimam os locais em chamar a cidade) para embarcá-lo no vôo que saía do aeroporto internacional.

Obviamente que algo tinha que dar errado. Chegando no balcão da Gol, atende uma mocinha que pede os documentos da criança e, obviamente, a autorização para que ele pudesse viajar só. Eis que a dita cuja lê a autorização e diz que não era válida. “Mas por quê não é válida se está dentro do prazo e constam todos os dados?”, questionei eu. “Ele não pode embarcar pois não existe o nome da cidade para onde ele vai”.

Para encurtar a história: quando estive em Campinas mês passado, fui ao juizado de menores para tirar a autorização pois sabia que sem ela não embarcaria. A atendente preencheu como normalmente faz e escreve: “ida e volta” Ora, se na autorização consta o endereço de residência (Campinas), foi para João Pessoa e está voltando para casa (com passagem comprada ao destino), para onde está indo? Grécia?

Não teve acerto. A supervisora (outra porta) aparece dizendo que não poderia embarcar pelo mesmo motivo. Não acreditando no que estava acontecendo e vendo a hora passar, perguntei onde ficava o Juizado de Menores do aeroporto (todo aeroporto grande tem um): “não funciona hoje!!!” me fala a estúpida. Muito bem, e onde fica a Polícia Federal? “eles não podem autorizar o embarque!!!” (novamente a estúpida). Neste momento quase perco as estribeiras e enfio-a na esteira de bagagem estiquetada para entrega no Sudão.

Procurei a Polícia Federal e expliquei o caso ao agente de plantão que disse: “sim, o senhor está correto. Vou tentar resolver”. Certamente aproveitou-se do poder de seu broche de lapela para dar aquela escrachada que eu queria dar na “supervisora” da Gol e, 10 minutos depois, volta com uma autorização “complementar”. Com isso, retorno ao guichê para que embarcassem o meu pequeno.

Que paúra viu!

Mas valeu a pena a ida à Recife (é feminino: a cidade de Recife). Um passeio pelo centro velho da cidade, um agradável almoço, um café que há muito não tomava no nordeste (paulista, of course) e, na volta pela BR-101, mais um presente dos céus para minhas fotos sem compromisso.

Desculpem os grandes pintores, mas matizes assim, só a natureza.