Cervejas não é vício para mim, é hobby.
Leia MaisCategoria: Miscelanea
Relação com suporte técnico é sempre espinhosa. Mas quando é com empresas ditas moderninhas e descoladas, o tamanho dos espinhos parecem maiores. Este é o caso do suporte Nubank.
Leia MaisVolta e meia alguns se rebelam contra os absurdos que acontecem em Brasília. Numa sessão do senado já no apagar das luzes de 2010, Dom Manuel Edmilson da Cruz, bispo da diocese de Limoeiro do Norte, Ceará, enfiou sem vaselina dois dedos no rabo dos congressistas brasileiros. Convidado para receber a comenda de Direitos Humanos Dom Helder Câmara, ele fez um discurso sereno e verdadeiro, mostrando para os senadores presentes o quão vergonhoso são quando aprovam um aumento de salário maior que 60% enquanto o povão tem reajustes de 3, 4, 5%.
É ver para crer que ainda existem pessoas com bom senso neste país mas que definitivamente não estão na política.
Nem bem acabou a maratona de 2010, já começo 2011 dentro de aviões. Logo de cara e justo num momento interessante da aviação brasileira, começam as atividades na ponte Floripa x São Paulo.
Já disse que não tenho traumas com aeroportos (exceto o de Darwin na Austrália que não se tem absolutamente nada para fazer) mas confesso que Congonhas dá arrepios. Primeiro pela maravilhosa pista que fica no meio da cidade e que os aviões passam a algumas dezenas de metros de caixas d’água de prédios para alcançá-la. Segundo pelo mar de gente que é o aeroporto e terceiro por causa do magnífico trânsito nas imediações. Junta-se tudo isso em um dia de chuva na capital da fumaça e pronto, está feito o inferno na terra que somente um paulistano consegue ter brios para dominar a ira que se apodera do corpo nestes momentos.
O problema não é viajar. Já dizia amigo meu que “quem não viaja, ou tem joanete ou bigato na cabeça” Concordo em todos os sentidos mas ao mesmo tempo quando vejo a falta de infraestrutura apresentada em nosso país, principalmente no sistema aeroportuário, a bola de ferro amarrada no pé fica mais pesada e não dá vontade de sair de casa. Mas fazer o quê? Somente rezar para que o piloto não esteja em seu “dia de fúria” e resolva dar cabo da vida dele e de outros juntos. No mais, disseram que este seria o país do futuro. Ou erraram na data ou de país.
Entonces, simbora prá sumpaulu!
Não entendo muito esta coisa de “Dia da Mulher”. Acho extremamente preconceituoso e muito machista. Excluíndo-se a questão histórica da data (sim, eu sei sobre o incêndio em Nova York), acredito piamente que todos os dias são Dia da Mulher, afinal, você que é homem, fale a verdade, tem como imaginar a vida sem elas? Impossível não?
Para comemorar este dia, escolhi uma poesia daquele que acredito ser o poeta que mais conheceu as mulheres. Pablo Neruda, prêmio Nobel de literatura e um comunista das antigas certamente foi aquele que mais escreveu sobre elas. Dele vem, “Mulheres”:
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam “não” como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversário ou um novo casamento.
À você mulher, meu singelo parabéns!
Neste final de semana fui assistir a peça Na medida do Possível com Eduardo Martini e confesso que é tão boa quanto a última que assisti, também do mesmo ator, I Love Neide. Com um humor escrachado e totalmente politicamente incorreto, Na Medida do Possível mostra a vida de Adamastor, um quarentão que acaba de se separar, não sabe o que faz da vida e fica conversando com seu peixe no aquário lembrando-se da ex-mulher. Para dar um sossego nos pensamentos, conta sua ida ao casamento do primo junto com seu amigo Zé, aquele que tem como refrão “puta papo de viado”. Toma umas cachaças (inclusive com o padre), vira padrinho e ainda vomita na festa. Sensacional!
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Ano passado escrevi num outro texto sobre minha idéia de vender pastel mas confesso que depois deste final de semana esqueci isso, esqueci a informática e resolvi que vou montar um supermercado. Não acredita? Vou explicar porque.
Fui, como todo integrante da classe média brasileira, fazer o “mercado” mensal numa loja da rede de supermercados Extra pertencente a família do Abílio Diniz. Sabadão, supermercado cheio de gente, um calor de rachar em sampa mas tudo bem, se não vou, não tenho o que comer e então, toca fazer a bendita.
Na hora do pagamento comecei a perceber diferenças de preços em alguns produtos. Mesmo não sendo uma pessoa que anota cada um dos valores (prática que vou adotar a partir da próxima compra) tenho uma memória fotográfica que foi acionada e começou a pegar estas divergências. Comecei a questionar o caixa e ele simplesmente abria uma outra “janela” no programa, digitava o valor que eu tinha dito e voilá, estava alterado para o preço que falei.
Até aí tudo bem mas fiquei com aquela coisa na cabeça e comecei a fazer contas. Quando minha compra foi encerrada, a diferença foi de 2 reais ou mais ou menos 1% do valor gasto. É pouco, claro que sim. Mas agora vamos entender porque quero montar um mercado.
Digamos que numa destas grandes lojas passem mil clientes/dia (fácil) e que cada um tenha uma diferença, um pelo outro, de 2 reais. Então temos 2 mil reais sendo roubados dos clientes por dia. Se computarmos 30 dias (mercado não fecha nos finais de semana e tampouco nos feriados), são 60 MIL REAIS por loja de roubo dos clientes. Então para quê vou trabalhar se posso viver do roubo consentido?
Questionando a pessoa do caixa sobre o assunto e porque isso acontecia, ele me sai com uma pérola daquelas: “todo o dia a matriz altera os produtos no sistema e o funcionário “esquece” de alterar o preço na gôndola”. Meu amigo, esquecer um produto, vá lá mas esquecer 10, 20, 30? Estranho não?
O que me deixou estarrecido de verdade foi a telinha de “ajuste de preço sistema X gôndola”. Se não fosse uma prática considerada normal, para quê existiria tal tela? Assalto descarado ao consumidor.
Então, já esqueci a idéia de vender pastel na feira. Vou é montar um supermercado e roubar você para em dois meses comprar uma lancha bacana e passear em Angra.
Vou ter que maneirar no palavreado. A partir de hoje o blog Internet: Liberdade sem Libertinagem vai para a capa do portal de tecnologia do UOL e todos os posts aparecem no meio da página. Certamente mais gente lendo e comentando.
Então, ficam as palavras de baixo calão aqui mesmo. O que não dá para fazer é deixar de falá-los, afinal, tem coisa melhor na vida do que diante de um problema daqueles insolúveis, parar, encher o peito de ar, olhar para cima e dizer em alto e bom som: FODEU!?
Acesse: http://tecnologia.uol.com.br
Mesmo com a frustração das férias, alguma coisa sobrou. Uma delas foi o cartão da pousada Magia Verde, em Paraty/RJ. Se você procura lugar para esquecer da vida e/ou “sumir do mapa”, nada melhor.
A pousada fica na entrada da cidade e há 2km do centro histórico. Com somente 5 chalés (estão sendo construidos mais 3 até o final do mês) e as margens do rio Perequê-Açu, ela tem um tratamento diferenciado principalmente para quem quer sossego. O lugar é tão tranquilo que nem mesmo os borrachudos que deveriam infestar os quartos devido a proximidade com o rio, existem.
Os serviços são simples mas eficientes e o atendimento de primeira qualidade. Internet wireless gratuita (bom isso!), café da manhã servido até ao meio dia (quem quer sair da cama cedo?), quartos limpos e arrumados e uma coisa interessante que tinha visto somente numa outra pousada/guesthouse em Nong Khai, Tailândia: os chalés não possuem frigobar mas a pessoa vai até a área comum de café, abre a geladeira, pega o que quer e marca em seu nome num papel. Depois é só dizer o que consumiu. Até parece coisa de primeiro mundo :-D
Infelizmente as fotos do lugar foram-se mas algumas podem ser vistas no site da pousada clicando-se aqui bem como outras informações. Podem ser feitas reservas via Internet ou ainda diretamente com a Néia pelo telefone (24) 3371-7254.
Acredite, quer sumir em Paraty, este é o lugar.
Então tá né, penso que vou sair de férias esta semana. Tudo bem, vou viajar, ficar mais tranquilo, ver coisas diferentes e sentir um pouco da brisa do mar. Mas férias mesmo, necas. O laptop vai junto para tentar neste período terminar o livro porque a editora já começa a pegar no pé com mais força e disso não gosto muito não.
E o dito popular “depois da tormenta vem a bonança” se inverteu. A bonança veio antes. Meu site profissional ficou fora do ar por um dia e meio devido a uma burrada de minha parte e me deu algumas horas de trabalho para colocá-lo no ar novamente. E como já estava com a mão no console, resolvi acabar com a baixaria de uma vez só: migrei o site e o álbum de fotos para um novo servidor. Assim não tenho mais azucrinação.
Os endereços continuam os mesmos (www.michelazzo.com.br para o site e fotos.michelazzo.com.br para o álbum). No álbum, somente algumas fotos. Não tive tempo ainda de recolocar todas as que estavam no antigo porque preciso fazer uma “limpeza”. Tem muita foto e se torna cansativo ficar vendo, principalmente quando é foto de “nada”.
Entonces, até a volta.
Observação: tanto o celular quanto o e-mail estarão prejudicados neste período. Assim, nada de querer resposta para ontem.