Categoria: Mundo

Nome, coisa engraçada

Já parou para pensar sobre seu nome? Estranho não é mesmo? Pois dia destes estava pensando sobre o assunto e encontro várias coisas interessantes sobre os meus.

A primeira delas é que sempre erram meu nome. Seja o nome ou o sobrenome, erram. Paulino, vira “Paulinho” (que crime!), Michelazzo vira Michellazo ou ainda a aberração maior, Michellazzo. E o nome do meio? O Nitsche (nome da parte de mãe) é sempre, sempre relacionado com Friedrich Nietzsche, um filósofo prussiano (ou alemão, como queiram) crítico ferrenho da igreja. Tá tudo errado. O nome não é nada disso. É Paulino Ernesto Nitsche Michelazzo, mezzo italiano, mezzo alemão. Os dois primeiros nomes tem história interessante, bem como de meus irmãos.

Paulino era o nome de meu avô paterno que já estava mal das pernas quando nasci. Já o Ernesto tem duas variantes. Uma, de mãe que este era o nome de meu avô materno (assim teria o nome e sobrenome dos dois avós para o pau não comer) e a outra, de meu pai que é uma homenagem à Ernesto “Che” Guevara. Como bom comunista que ele era, acredito que ambas estão corretas. Já meus irmãos, cada um com um nome “diferente” também. Dimitrov, do George, é uma homenagem à Giorgi Dimitrov, um comunista que foi ex-primeiro ministro daquele país e diz a lenda que meu pai o encontrou num congresso da Internacional Comunista no México. O Marti do Augusto é homenagem à José Martí, herói cubado e líder da independência daquele país.

Mas claro, não tem só isso. Quando da solicitação de reconhecimento de minha cidadania italiana, descobri muitas coisas interessantes, como por exemplo, nossa família é 40% de uma “megalópole” de 2500 habitantes chamada Castegnero, no nordeste da Itália, perto de Veneza. Lá existe outra família chamada Facchi que é outros 40% e, naquelas zebras inexplicáveis, resolveram dois desterrados dos “clãs” se casarem, misturando o sangue até então “puro” (coisa mais doida). Claro que isso deve ter gerado um mal-estar daqueles mas que fazer, ela gostava dele, ai danou-se.

No meio disso, descobri que TODOS os “Michelazzo” que estão no Brasil são meus parentes. Quando vieram para cá, eram somente 3 irmãos que geraram os tantos trezentos que somos no país (mais ou menos isso). Ai, quando o “meu lado” da família chegou, virou misteriosamente “Michelasso” (trocaram os “z” por “s”), pequena diferença que me custou vários neurônios. A sorte é que tínhamos o passaporte do dito cujo guardado por mais de 100 anos com a família. Ai foi fácil descobrir que o erro foi do espertão do porto de Santos que não entendia italiano e claro, o italiano que não falava vírgula de português. Ai mistura daqui, mistura dali, separa, junta e cá estamos, o “Paulinho Michellazzo”, com nome trocado e tudo mas aqui.

Mas o que me leva a escrever isso é saber, por quê mudam meu nome? Será que é tão difícil assim? Vou trocar para “Pinto”, ai quero ver Tongue out

Bem, deixa eu voltar para mais um capítulo do livro. O deadline da editora está acabando e vou matar o editor.

Bom final de semana.

Dedo novo

Depois de cinco dias… o dedo está novo. Claro, ainda falta um pouco de cicatrização mas perto do que estava, uma melhora mais que boa.

A foto do danado pode ser vista aqui.

Dedo cortado e melodia

Final de semana foi literalmente trash. Abri uma valeta no dedo com um pires que quebrei dentro da pia. Coisa que não me acontecia há muito, muito tempo. O problema não é cortar o dedo. Sai sangue, fica aquela coisa feia, dói, enche o saco e ainda tem-se que limpar a sujeira no chão. O problema mesmo é não ter ninguém para te ajudar com certas coisinhas necessárias, como por exemplo, fazer um curativo no dedão com ele cortado é de lascar (nestes momentos fico imaginando aleijados o que passam).

Ai fiquei pensando em quanto uma pessoa ao seu lado faz falta. Claro, não só para fazer um curativo no dedão. Isso qualquer atendente de farmácia faz. Mas o ponto mesmo é o apoio moral para as passagens da vida. Aquela coisa de ter quem xingar por exemplo, ter com quem partilhar os problemas, as decepções, as alegiras, as mágoas. Tem com quem comentar o que se passa na esquina ou do outro lado do mundo. Poder ouvir o telefone tocar sem ser engano ou cobrança, poder ouvir a voz de alguém conhecido.

Complicado….

Mas o dedão rendeu uma nova descoberta. Como estava chateado por ele e por não poder xingar ninguém que não fosse a lagartixa, minha companheira de noitadas e filmes, resolvi ir na locadora pegar uns DVD’s para passar o tempo já que não poderia trabalhar por dois dias, pelo menos.

Um deles, de produção chinesa, chama-se Herói. É uma história interessante sobre amor, honra, confiança, honestidade e espadas, muitas espadas (adoro filme de espadas). Estrelado por Jet-Li no papel principal e vários outros atores de primeira linha, a música ficava martelando a cabeça. Um violino lindo, melancólico e ao mesmo tempo profundo, perfeito para dezenas de cenas surreais de belas da produção.

Claro, sai a caça do sujeito que fazia aquilo e descobri o nome da fera: Itzhak Perlman. Um violinista maravilhoso e muito conhecido dentro do mundo do cinema pelas melodias dos filmes O Pianista, A Lista de Schindler, Cinema Paradiso e outros mais.

Vale a pena, acredite. Procure na web este cara. O que ele toca é simplesmente divino. Tão bom quanto ou melhor que Vanessa Mae, tirando claro, as devidas diferenças de estilos.

PS: Quanto ao dedão, se quiser ver o estrago, clique aqui.

Transparência Brasil

Chegam as eleições e começa a mesma ladainha: candidato com cara lavada pedido, implorando, chorando, ajoelhando pelo seu voto. Para isso, santinhos, carreatas, gasolina no tanque, festinha, churrascada, promessa que não pode cumprir, promessa que pode cumprir mas não vai, casa, cesta básica e até casamento para a filha encalhada. É um descalabro tão grande que volta e meia fico decepcionado e penso que a solução é, como diz um grande amigo “bala na nuca e vala comum”. Só não o fico pois, se conseguimos (nós italianos) tirar o facista do Berlusconi da cadeira de primeiro-ministro da Itália, por quê aqui não? Tá certo, tá certo, aqui não é a Itália, mas…

Para aqueles menos politizados, algumas dicas interessantes. A primeira é o site Transparência Brasil. Uma ONG que desde 2000 trabalha para combater toda esta palhaçada que temos nas eleições e política brasileira. Este ano estão com uma ferramenta interessante: Excelências Com ela você pode ver o que seu candidato fez ou deixou de fazer, caso já tenha passado pela Câmara. Uma ferramenta indispensável para quem quer votar bem (ou pelo menos que tem esperança nisso).

O outro é um cliente meu mas não é por isso que o indico. É a também ONG paulistana Voto Consciente. Nos mesmos moldes da Transparência Brasil, o Voto Consciente atua no estado de São Paulo principalmente junto à Assembléia Legislativa e Câmara Municipal. Lá também você pode encontrar tabelas com o perfil de cada um dos deputados e saber o que querem (ou deixam de querer) nestas eleições. Um trabalho muito bem feito das senhoras que tocam esta ONG com braço de ferro.

Visite os sites e por favor não jogue seu voto na lama. Sinceramente não estou a fim de pegar meu passaporte italiano e me mandar daqui. Mas que está difícil aguentar, está.

Transparência Brasil

Voto Consciente

Para se divertir no micro

Quer se divertir no micro e sabe um pouco de inglês? Pois aproveite esta dica.

A Wikipédia é considerada hoje a enciclopédia mais completa do mundo, ultrapassando inclusive grandes publicações como Brittanica e Oxford. Livre, gratuita, aberta e colaborativa, é uma fonte de conhecimento inesgotável.

Mas obviamente que o conteúdo lá existente para muitos chega a ser sisudo. Que fazer então? Criar uma enciclopédia para achincalhar tudo o que existe por ai. Dito e feito; nasce a Uncyclopedia, uma versão totalmente bizarra da Wikipédia e de todas as enciclopédias que você pode imaginar.

Não acredite no conteúdo, claro. Mas que vale para ótimas risadas, isso vale. Só para dar um exemplo do nível do conteúdo, o verbete “Brazil” está assim inicialmente descrito: Brazil is a tiny tropical island off the coast of Southern Argentina. (Brasil é uma fina ilha tropical fora da costa do sul da Argentina). É mole?

Acesse a Uncyclopedia e divirta-se. Ahhh, e se quiser editar o conteúdo também pode mas por favor, mantenha o nível da piada lá em cima!

Poços de Caldas

Depois de quinze anos, lá estive novamente. Continua tranquila e muito bonita. As fotos valeram para recordar (tá certo que a recordação não é das melhores mas…)

Veja aqui, Poços de Caldas, Minas Gerais

Rumo à Poços

Chove barbaramente e faz um frio daqueles. Mas mesmo assim, cá estou a caminho de Poços de Caldas para palestrar no ENECOMP 2006, um dos maiores (senão o maior) evento dos estudantes de computação de todo o país.

Já participei do evento de 2004 e espero este ser tão bom ou melhor que aquela edição. Pelo menos dizem que o hotel tem uma piscina de água sulforosa, alguma coisa como estar tomando banho em uma tina de água tônica. Deve ser muito interessante.

Voltamos a qualquer momento no meio de nossa programação. Aguarde!

Melhor que cocaína

Em minha viagem à Colômbia há algum tempo, tive a oportunidade de ver alguns sinais do que a cocaína é capaz de fazer: prédios riquíssimos, espaços maravilhosos, clubes chiquérrimos e outras ostentações. Com grana jorrando vinda principalmente dos EUM, os narcotraficantes fizeram fortunas.

Mas existe um paralelo ao cartel do tráfico e que, acreditem, é MUITO melhor que o tráfico em si. Chama-se “igreja”. No Brasil, proliferam aquelas que eu chamo, polidamente, de “seitas” e que abocanham uma grana tão grande quanto os cartéis colombianos da droga. Não acredita? Pois leia o anúncio do jornal DCI logo abaixo e veja os números.

notícia do DCI

Mas o que me deixa realmente emputecido é que estes safados se enfiam na política para conseguir benesses como estações de rádio e TV, isenção fiscal, compra de imóveis e assim por diante. Não é de se admirar que IURD não tem muitas “franquias” fora do Brasil (excluíndo-se paisecos como o nosso). Lá a coisa é beeemmmm diferente.

Para aqueles que desejam uma grana fácil e sem crime, está ai uma boa opção. Daqui há pouco estou vendo Marcola virando pastor e o PCC virando igreja. Não, acho que não vou ver isso. Ele ainda não é ladrão. Pode ser traficante, mas ladrão barato não o é. E entre Marcola e Edir Macedo, ainda prefiro o primeiro. Pelo menos ele não vende o que não existe.

Expressões idiomáticas em inglês

Muitas vezes pequenas expressões deixam a pessoa em maus lençóis, principalmente quando estamos falando de outros idiomas.

Há algum tempo uso um site muito bom para aprender e melhorar um pouco mais o meu inglês falado e não cometer gafes que podem deixar qualquer um sem jeito em uma conversa. Este site é o Aprendendo Inglês. Com um conteúdo simples porém muito eficiente, o site traz centenas de informações úteis para todos os gostos e níveis de conhecimento deste idioma. Vale a pena para quem precisa aprender um pouco mais ou ainda para consulta de diversos termos, frases, expressões e outras “pegadinhas”.

As expressões idiomáticas são aquelas que normalmente usamos no dia-a-dia, ou seja, frases, cumprimentos e outras que sempre são usadas no cotidiano, mesmo por brincadeira.

Para conhecer, acesse o site em http://www.aprendendoingles.com.br As expressões podem ser acessadas, clicando-se aqui.

Be my guest!

Se você…

Se acha a coisa mais perfeita da face da Terra,
Acha que é insubstituível em seu trabalho,
Acredita piamente que é a última Coca-Cola do deserto,
E pensa que o mundo gira ao seu redor…

A escala da Terra

 … por favor, LIMITE-SE a sua insignificância planetária