Categoria: Mundo

Politicamente incorreto mas verdadeiro

Guia Politicamente Incorreto da História do BrasilAcabei de ler a obra Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil do jornalista paranaense Leandro Narloch e confesso que há muito tempo não lia algo tão bom sobre nossa história (acho que o último foi a série de Elio Gaspari sobre a ditadura em nosso país).

De fácil leitura e com português para qualquer ameba entender, o jornalista fez um soberbo trabalho de busca e recuperação de informações sobre as verdades de nossa história e que são, convenientemente, jogadas para baixo do tapete a fim de pintar um quadro mais bonitinho. Levanta “lebres” sobre a escravidão no Brasil, sobre os portugueses, sobre a Guerra do Paraguai, a ditadura, figuras como Santos Dumont e Aleijadinho, além da divertida passagem sobre o Acre (que ainda acredito ser a terra de Lost da América do Sul).

Valeu cada centavo pago no mesmo, fosse pela qualidade do material ou ainda pela coragem do jornalista que joga titica com um baita ventilador na cabeça de muita gente. Melhor assim. Quem sabe desta forma não paramos para pensar no que somos realmente?

Disponível nas melhores (e piores) livrarias do Brasil.

The Wall

Um pequeno pedaço do Muro de Berlin em minha casaHá vinte anos, numa noite fria de novembro os alemães armados com pás, picaretas, marretas e até tratores derrubavam um dos mais nojentos e infames símbolos da guerra fria. O muro de Berlim. Construido para separar as terras germânicas em duas, comunista e capitalista, ocidente e oriente, leste e oeste, o muro com seus 120 quilômetros de extensão foi usado para “defender os orientais das garras do capitalismo” e também para “limitar visivelmente” a fronteira entre o que era bom e o que era ruim (como se ambos não fossem um lixo).

Vinte anos se passaram e ainda existe, em algumas partes de Berlim, pedaços do muro mantidos como recordação como na Bernauer Strasse, perto do Portão de Brandemburgo, O restante está espalhado por dezenas de países do mundo em bibliotecas, praças, universidades e outros lugares como uma lembrança macabra do que se passou.

Mas também está em minha sala. Quando de minha visita a Berlim, dois anos atrás, fiz questão de conhecer de perto um pouco mais desta aberração caminhando sobre a linha que se extende pelo caminho que o muro seguia e também conhecer o Museu Haus, ao lado do Checkpoint Charlie e que apresenta muita coisa interessante sobre o que se passava naquela parte da cidade e também com a guerra fria. Nele, pude ver várias formas que os alemães orientais usavam para escapar do lado comunista como um velho fusca adaptado com compartimentos que mal cabiam uma mala e que entravam pessoas, todas “dobradas” para tentar escapar.

Veja também:

Diário de Bordo – Viagem à Europa (cap. 1)

Cervejas em 50 idiomas

Para quem gosta de beber e anda pelo mundo, nada melhor do que aprender como pedir aquela loira estupidamente gelada no idioma deles.

Alguns, fáceis de aprender, outros, só mesmo com a lista na mão. Veja a lista aqui e… Enjoy!

Dica da Ana Cruz.

 

Comida da boa

Restaurante Pôr do Sol AçorianoQuer comer o melhor Meco do país? Este é o lugar. Bairro Sambaqui em Florianópolis. Simplesmente comem quatro pessoas numa porção de peixe.

Um absurdo de grande (é necessário esperar mais que o costume pois o dito é assado e o restaurante não é McDonald’s).

Não quero mais pastel, quero supermercado

Ano passado escrevi num outro texto sobre minha idéia de vender pastel mas confesso que depois deste final de semana esqueci isso, esqueci a informática e resolvi que vou montar um supermercado. Não acredita? Vou explicar porque.

Fui, como todo integrante da classe média brasileira, fazer o “mercado” mensal numa loja da rede de supermercados Extra pertencente a família do Abílio Diniz. Sabadão, supermercado cheio de gente, um calor de rachar em sampa mas tudo bem, se não vou, não tenho o que comer e então, toca fazer a bendita.

Na hora do pagamento comecei a perceber diferenças de preços em alguns produtos. Mesmo não sendo uma pessoa que anota cada um dos valores (prática que vou adotar a partir da próxima compra) tenho uma memória fotográfica que foi acionada e começou a pegar estas divergências. Comecei a questionar o caixa e ele simplesmente abria uma outra “janela” no programa, digitava o valor que eu tinha dito e voilá, estava alterado para o preço que falei.

Até aí tudo bem mas fiquei com aquela coisa na cabeça e comecei a fazer contas. Quando minha compra foi encerrada, a diferença foi de 2 reais ou mais ou menos 1% do valor gasto. É pouco, claro que sim. Mas agora vamos entender porque quero montar um mercado.

Digamos que numa destas grandes lojas passem mil clientes/dia (fácil) e que cada um tenha uma diferença, um pelo outro, de 2 reais. Então temos 2 mil reais sendo roubados dos clientes por dia. Se computarmos 30 dias (mercado não fecha nos finais de semana e tampouco nos feriados), são 60 MIL REAIS por loja de roubo dos clientes. Então para quê vou trabalhar se posso viver do roubo consentido?

Questionando a pessoa do caixa sobre o assunto e porque isso acontecia, ele me sai com uma pérola daquelas: “todo o dia a matriz altera os produtos no sistema e o funcionário “esquece” de alterar o preço na gôndola”. Meu amigo, esquecer um produto, vá lá mas esquecer 10, 20, 30? Estranho não?

O que me deixou estarrecido de verdade foi a telinha de “ajuste de preço sistema X gôndola”. Se não fosse uma prática considerada normal, para quê existiria tal tela? Assalto descarado ao consumidor.

Então, já esqueci a idéia de vender pastel na feira. Vou é montar um supermercado e roubar você para em dois meses comprar uma lancha bacana e passear em Angra.

Palavrão, agora só aqui

Vou ter que maneirar no palavreado. A partir de hoje o blog Internet: Liberdade sem Libertinagem vai para a capa do portal de tecnologia do UOL e todos os posts aparecem no meio da página. Certamente mais gente lendo e comentando.

Então, ficam as palavras de baixo calão aqui mesmo. O que não dá para fazer é deixar de falá-los, afinal, tem coisa melhor na vida do que diante de um problema daqueles insolúveis, parar, encher o peito de ar, olhar para cima e dizer em alto e bom som: FODEU!?

Acesse: http://tecnologia.uol.com.br

Semelheança? Coincidência?

Pois é, desde o século retrasado já se sabia o que iria acontecer. Seria uma profecia de Nostradamus?

Bakunim

Aprenda física com rap

 

LHCPois é, vale tudo para explicar aos leigos as coisas mais complexas de nossa vida. O CERN – Organização Européia para Investigação Nuclear inventou uma forma interessante de explicar o funcionamento do maior acelerador de partículas já construído e que entra em funcionamento até o final do ano. Como é uma máquina maluca para pesquisas não menos malucas, é difícil para qualquer um que não conhece física a fundo entender como que um anel de 27 quilômetros de comprimento e 8 de diâmetro funciona. Então, para ficar mais fácil, a trupe européia fez um rap e um vídeo-clipe explicando seu funcionamento. Genial!

O clipe pode ser visto no YouTube clicando-se aqui. Maiores informações sobre o CERN estão aqui e sobre este “novo” acelerador de partículas, aqui.

A única coisa que rezo é que Stephen Hawking esteja certo, senão estamos lascados ;)

Lugar para meditar

Mesmo com a frustração das férias, alguma coisa sobrou. Uma delas foi o cartão da pousada Magia Verde, em Paraty/RJ. Se você procura lugar para esquecer da vida e/ou “sumir do mapa”, nada melhor.

A pousada fica na entrada da cidade e há 2km do centro histórico. Com somente 5 chalés (estão sendo construidos mais 3 até o final do mês) e as margens do rio Perequê-Açu, ela tem um tratamento diferenciado principalmente para quem quer sossego. O lugar é tão tranquilo que nem mesmo os borrachudos que deveriam infestar os quartos devido a proximidade com o rio, existem.

Os serviços são simples mas eficientes e o atendimento de primeira qualidade. Internet wireless gratuita (bom isso!), café da manhã servido até ao meio dia (quem quer sair da cama cedo?), quartos limpos e arrumados e uma coisa interessante que tinha visto somente numa outra pousada/guesthouse em Nong Khai, Tailândia: os chalés não possuem frigobar mas a pessoa vai até a área comum de café, abre a geladeira, pega o que quer e marca em seu nome num papel. Depois é só dizer o que consumiu. Até parece coisa de primeiro mundo :-D

Infelizmente as fotos do lugar foram-se mas algumas podem ser vistas no site da pousada clicando-se aqui bem como outras informações. Podem ser feitas reservas via Internet ou ainda diretamente com a Néia pelo telefone (24) 3371-7254.

Acredite, quer sumir em Paraty, este é o lugar.

Férias? Que férias?

Então tá né, penso que vou sair de férias esta semana. Tudo bem, vou viajar, ficar mais tranquilo, ver coisas diferentes e sentir um pouco da brisa do mar. Mas férias mesmo, necas. O laptop vai junto para tentar neste período terminar o livro porque a editora já começa a pegar no pé com mais força e disso não gosto muito não.

E o dito popular “depois da tormenta vem a bonança” se inverteu. A bonança veio antes. Meu site profissional ficou fora do ar por um dia e meio devido a uma burrada de minha parte e me deu algumas horas de trabalho para colocá-lo no ar novamente. E como já estava com a mão no console, resolvi acabar com a baixaria de uma vez só: migrei o site e o álbum de fotos para um novo servidor. Assim não tenho mais azucrinação.

Os endereços continuam os mesmos (www.michelazzo.com.br para o site e fotos.michelazzo.com.br para o álbum). No álbum, somente algumas fotos. Não tive tempo ainda de recolocar todas as que estavam no antigo porque preciso fazer uma “limpeza”. Tem muita foto e se torna cansativo ficar vendo, principalmente quando é foto de “nada”.

Entonces, até a volta.

Observação: tanto o celular quanto o e-mail estarão prejudicados neste período. Assim, nada de querer resposta para ontem.