Em Vila Nova de Gaia, cidadezinha colada a Porto, no norte de Portugal existe um restaurante sensacional que serve a preço justo, almoço de primeira linha. É o Onda Mar restaurante. A uma quadra da praia de Lavadores, tem como principal prato uma sardinha assada feita numa churrasqueira na calçada do restaurante. Com cerveja gelada e um vinho do Porto para encerrar, boa pedida principalmente para quem fica no Hotel Casa Branca Beach Resort que pratica preços bem mais salgados. Não que o restaurante do hotel seja ruim, longe disso. Um prato de bacalhau dá para qualquer fominha comer até cansar, mas o preço…
Se estiver por lá, visite o restaurante. Vai valer a pena.
Quem assistiu a trilogia “De volta para o futuro” pode ser que lembre disso. Marty McFly sai de 1985 diretamente para 2010 e nos mostra um pouco do futuro imaginado dentro de seu famoso DeLorean prata.
O painel do DeLorean com a data de ontem
Mas… e onde está este futuro? São Paulo continua o caos, o trânsito não melhora, não temos robôs flutuando pelo Tietê e muito menos skates turbinados. Aerovias, somente aquelas gerenciadas pelo Cindacta que ainda faz aviões baterem no céu.
Nada mudou, continua-se tudo na mesma, exceto pelos cabelos brancos :)
PS: Pois é, o povo é rápido. Meu camarada @henbas descobriu o hoax em menos de 2 minutos. Cabra bom viu. A data correta é em 2015.
Aos dezessete anos tomei um tombo besta numa moto de um amigo. Estava participando de uma gincana em Paulínia quando estava levando uns discos com uma mocinha na garupa e, numa curva a 20km/h passei por um monte de areia e fui para o chão. No tombo, nada quebrado em mim, na menina ou na moto mas em compensação ganhei um presente que carrego até hoje: uma luxação no ombro direto.
De lá para cá foram quinze vezes, contando com a última ocorrida nesta semana quando estava dormindo. Digo que a rosca do braço já foi para o além pois num susto, ele sai do lugar. Se não fosse a dor astronômica, deixava assim mesmo por mais algum tempo mas não será possível. Este ano ainda entro na faca, ou melhor, no robozinho para colocar uma nova cápsula e alguns pregos (mais ou menos uma retífica). E o assunto deste post vem do absurdo passado nesta última vez que ele saiu do lugar. Leia Mais
Não é de hoje que a ANAC – Agência Nacional de Aviação Comercial baba um ovo gigante para os EUA. Alguns dizem que, de acordo com normas internacionais da aviação, ela aparece com imbecilidades tais como a nova do próximo dia 1º de março. Agora, qualquer passageiro que for entrar no avião, deverá apresentar um documento de identidade para confirmar o nome do capiau com o bilhete.
Me pergunto: se o cara fez check-in e foi verificada a identidade neste ato, para quê identificar novamente? Para saber se fulano é mesmo fulano?
Ademais, qual curso os coitados dos atendentes das companhias farão para identificar se o documento que está sendo apresentado é falso ou não? É mais ou menos como os imbecis cartorários que possuem o pseudo-poder de autenticar sua assinatura, dizendo que é verdadeira, mesmo sem nunca ter feito grafologia (a maioria nem sabe o que a palavra quer dizer).
“Burrocrática”, a ANAC deveria cuidar de implantar ILS nos aeroportos, de criar métodos eficientes de verificação e principalmente trabalhar, porque o que tem de cabide pendurado lá dentro…
Neste final de semana fui assistir mais um filme saido de livro. Sherlock Holmes, o detetive de Arthur Conan Doyle já foi motivo de outros filmes (como o Enigma da Pirâmide ou Young Sherlock Holmes) mas agora virou zona. Até mesmo seu companheiro Dr. Watson virou fera e resolveu aprender a dar pancada. Só mesmo Hollywood para isso.
Não é um filme ruim mas é mamão com açúcar. O que salva é a irreverência e o escracho do detetive interpretado por Robert Downey Jr. em vários momentos da película (destaque para a cara da camareira que o pega algemado na cama peladão) e também as cenas computadorizadas de uma Londres antiga. O restante, fraquinho, fraquinho.
Mas pelo menos valeu a saída de casa. Depois de uma semana infernal de trabalho (inclusive virando a noite em cliente), serviu para algumas boas risadas. Enquanto isso, sigo aguardando O Hobbit que foi postergado para 2012 (antes que o mundo acabe, espero).
Acabei de ler a obra Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil do jornalista paranaense Leandro Narloch e confesso que há muito tempo não lia algo tão bom sobre nossa história (acho que o último foi a série de Elio Gaspari sobre a ditadura em nosso país).
De fácil leitura e com português para qualquer ameba entender, o jornalista fez um soberbo trabalho de busca e recuperação de informações sobre as verdades de nossa história e que são, convenientemente, jogadas para baixo do tapete a fim de pintar um quadro mais bonitinho. Levanta “lebres” sobre a escravidão no Brasil, sobre os portugueses, sobre a Guerra do Paraguai, a ditadura, figuras como Santos Dumont e Aleijadinho, além da divertida passagem sobre o Acre (que ainda acredito ser a terra de Lost da América do Sul).
Valeu cada centavo pago no mesmo, fosse pela qualidade do material ou ainda pela coragem do jornalista que joga titica com um baita ventilador na cabeça de muita gente. Melhor assim. Quem sabe desta forma não paramos para pensar no que somos realmente?
Disponível nas melhores (e piores) livrarias do Brasil.
Passei entre Natal e ano-novo na casa de amigos em Salvador. Acredite, não conhecia a cidade mesmo já estando nela umas quatro vezes. Infelizmente, como a correria é grande, pouco (ou nada) tinha visto.
Muito bem. Gostei do que vi. Andei pelo Pelourinho (que está feio, descascando e pouco cuidado), pelo centro histórico, tomei sorvete na tradicional sorveteria da Ribeira (diga-se de passagem, sensacional) e ainda deu para dar uma molhada de buzanfa na praia. Mas claro, alguma coisa tinha que dar errado… e deu.
Trata-se da pífia e sem-graça ida à Igreja e Convento São Franscisco. Não que o local seja feio, ao contrário. É lindo, bem harmonioso e de uma arquitetura soberba. O sem graça fica por conta de uma daquelas estupidez que ninguém sabe de onde vem mas que todo mundo presencia, calado. Falo da proibição de tirar fotos dentro da igreja.
Já andei por museus de tudo que é canto do mundo. Gosto deles. De uma forma ou de outra, a história do mundo me fascina. Mas em nenhum vi uma estupidez como a da igreja baiana que não permite tirar fotos de nada mas ao mesmo tempo permite a filmagem, mesmo que seja com luz das câmeras. Vão dizer alguns que é por causa do flash. Ok, ok, o museu do Louvre em Paris não permite o uso de flash ou qualquer outro tipo de iluminação artificial mas permite as fotos. O mesmo ocorre em todos os museus da Ilha dos Museus em Berlin, no Museu do Cairo no Egito e até mesmo na Biblioteca do Congresso Nacional em Washington D.C. Então, porque raios não posso na igreja baiana?
Certo que não iria obter uma resposta convincente, perguntei para a moça da recepção que me viu com o trabuco na mão (minha Canon 40D) o porque da proibição e ela simplesmente me diz: não pode por causa do ouro das paredes. Conversa fiada, retruquei. A máscara de Tutancamón, toda de ouro, pode ser fotografada. O buda de ouro do Palácio do Rei da Tailândia, idem. Então, porque não lá? Logo depois descobri o porque (pelo menos em minha visão): ao lado da entrada existe um balcão que vende fotos, postais e souvernis da igreja para aqueles que não puderam tirar fotos pela módica quantia inicial de R$ 5,00. Ok, os franciscanos precisam de grana para manter o treco em pé, alguns podem dizer. Outra conversa fiada. Cobraram R$ 3,00 de entrada (sem direito a nenhuma devolução) e estavam lá vários pedreiros trabalhando na restauração interna usando o dinheiro do erário para a obra (financiado pelo BNDES e outras empresas/associações). Uma vergonha!
Se não bastasse, conversando com meu amigo que me acompanhava, ele chegou a mesma conclusão que a minha baseado no que viu e principalmente em seu conhecimento de um doutor em Geologia que conhecer minerais (inclusive o ouro) como poucos no país. Poderiam usar de outros artifícios para arrecadação e não proibir uma mísera fotografia de um lugar que pertence ao patrimônio de todos os brasileiros.
Vivemos numa sociedade estranha. Digo estranha pois para mim ter que explicar o óbvio é algo extremamente estranho. Se é “óbvio” então, é óbvio que não precisa ser explicado mas equivoca-se aquele que, como eu, pensa desta forma. O óbvio precisa ser explicado (e ai ficamos naquela, se é obvio, para que explicar?).
Venho pensando nisso com certa frequência devido as andanças pelo mundo. Por exemplo, é necessário explicar que para entrar em um elevador precisa-se que ele esteja parado no andar? Se o elevador não está lá, não pode-se usar elevador (a menos que pense ser homem-aranha ou superman). E mais, se o elevador não está parado no andar, decerto a porta não abre. Se abre e o elevador não está onde deveria estar, porque cargas d’água entrar? Aliás, não seria entrar, mas sim, “pular”.
E o mais bizarro disso é que existe uma lei que obriga prédios a colocar uma plaquinha ignóbil na porta dizendo isso, ou seja, o óbvio precisa ser explicado.
Pode-se argumentar que existem pessoas desatenciosas e que podem entrar sem que o elevador esteja lá (ele não entra, ele comete suicídio). Tudo bem, deixo passar. Mas e como fica a plaquinha da foto flagrada em um banheiro de uma cafeteria paulistana? Será mesmo necessário dizer para o usuário mijar na privada se ela está na frente da mesma? Nonsense.
Como estas existem milhares por ai explicando o óbvio e que fazem a alegria de muitos (inclusive a minha) quando se observa. Dias atrás encontrei uma também interessante. Num restaurante, os talheres vinham em um saquinho plástico lacrado que continha a seguinte frase impressa: “para usá-los, retire do plástico”. É possível ter alguém que consegue cortar uma picanha com a faca embalada ou ainda pegar uma sopa com a colher dentro do plástico? Vai saber não?
As vezes fico pensativo: será que eu estou muito chato ou o mundo está cada vez com um número maior de estúpidos que precisam de explicação para o óbvio? A pensar…
Vi na Folha: foto de modelo com “pneuzinho” gera elogios nos EUA. Claro, mais que rápido fui verificar e… não é que a loira está bem?
Particularmente não consigo entender a busca incansável do mulherio pelo “tanquinho” (quer tanquinho, compre um no material de construção) ou ainda pela anorexia desenfreada. Claro, um dos principais motivos, sem dúvida, são as revistas de estética e de “beleza” que pregam o padrão “madeirith” para todas. E as fofinhas? Morrem de desgosto porque acreditam que vão estar sempre “em segundo plano”. Besteira. Comprovadamente existe uma tampa para cada panela do mundo, por mais torta e amassada que esteja. Quer prova? Vá em um ponto de ônibus do centro de uma cidade grande qualquer e observe como isso é verdade.
E vez enquando observo edições da famosa revista Playboy de diversos países do mundo e de diversas épocas da históra (thanks torrent!) pois algumas vezes aparece uma ou outra reportagem interessante. Até mesmo a número 1 editada nos EUA tenho. E o que percebo nelas:
as revistas antigas ainda tinham o padrão de beleza com pneuzinhos (consegue imaginar a Marily Monroe seca?);
as revistas mais novas tem costelas demais
as revistas alemãs não tem mulheres, só carros
as revistas italianas vendem ternos a rodo (até para mulheres)
as revistas francesas pensam que nu é coisa de museu
as revistas do leste europeu não conhecem pessoas que não sejam brancas
as revistas da Ásia são tão ousadas e excitantes quanto um catálogo de lingerie da C&A
No frigir dos ovos penso que feliz é o Maluf que produz eucatex até cansar e pode, de uma hora para outra, mudar o objeto final da empresa: vender mulher “tábua”. Lamentável!