Na casa da nona…
Categoria: Pessoal
Já que está chegando meu aniversário e sei que tenho zilhões de amigos/fãs/idólatras/seguidores/colegas/etc e sei que todos estão muito atarefados para pensar no que dar de presente para seu amigo/fã/idolatrado/guru/colega/etc. Então segue uma lista legal de DVD’s porque sei que ninguém vai me dar uma TV.
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Depois de 5.174km aéreos e mais 4.830km de estradas, cá estou de volta de minhas férias no Chile e posso garantir, o nada existe!
Em breve as fotos, muitas fotos (mais de duas mil) tiradas de paisagens que nunca imaginei existirem tão perto de nossa casa. Uma mais linda que a outra, uma mais impressionante que a outra.
Agora, voltar ao batente pois de uma forma ou de outra, alguém tem que trabalhar nesta terra não é mesmo? Mas já estou pensando nas próximas férias hehehe.
Uma das coisas que gosto de meu trabalho é ter que viajar, mesmo sendo a trabalho. Claro que irá dizer “que coisa mais besta, viajar a trabalho”. Sim, tenho que concordar mas você não está vendo o outro lado da moeda. Quando viajo a trabalho, recebo as milhagem que me propicia a viagem de descanso. E desta vez é isso: quinze dias de férias no norte do Chile com passagem paga pelo Smiles que ficou gordão depois da aquisição pela Gol.
Resolvi ir para o Chile por vários motivos. Proximidade com o Brasil, custo, passagem aérea e paisagens interessantes para se ver. Nesta primeira ida à “tripa do mundo”, irei para o norte conhecer o deserto de Atacama, os salares da região e os observatórios que pipocam em tudo que é canto da borda dos Andes. De Santiago, pego a ruta 5 (também conhecida como Rodovia Panamericana, a mais extensa do planeta) em sentido norte passando por Coquimbo, La Serena, Copiapó, Antofagasta, Calama e chegando em San Pedro de Atacama, lá no meio do nada na divisa com Bolívia e Peru. Na volta pela mesma estrada, vou parando principalmente no litoral para conhecer um pouco do oceano pacífico. No final, alguns dias em Santiago para tomar vinho até ficar vermelho e voltar para casa.
Não inventei moda de querer conhecer todo o país de uma vez pois simplesmente não dá. Tanto na parte norte quanto na parte sul existem centenas de paisagens interessantes e resolvi dividir a viagem em dois tempos. No segundo (sabe Deus quando), pego a mesma rodovia e vou para o sul até Puerto Williams, a última cidade do país e na eterna briga com Ushuaia para saber qual é a mais ao sul do mundo.
Então durante os próximos 15 dias os textos ficam mais escassos afinal nem laptop estou levando. Mas as fotos chegarão em breve, principalmente agora que a máquina chegou e está funcionando 100%.
Até a volta.
Depois do infortúnio vivido em agosto passado, chegou minha querida. Uma Canon 40D zerada para poder aproveitar as próximas férias que desta vez serão com muita tranquilidade.
Agora só falta tirar o azulzinho da mala (mudou de cor) e sair clicando as paisagens do deserto de Atacama. Mais uma semana somente…
Muitos sabem que trabalho com informática e que tenho como hobby a fotografia. Mas poucos sabem que trago comigo um outro hobby que está em estado de dormência mas que caminha comigo há 20 anos. No meio de tudo o que faço, também sou radioamador.
Para quem não sabe, radioamador é aquele aficcionado por comunicações via rádio e que podem ser realizadas por diversas maneiras (modos) diferentes (e não o nome do equipamento, pelo amor de Deus!!!). Tem a comunicação por HF, or VHF, comunicações em CW ou telegrafia (sim, isso ainda existe! … – – -…), por satélite, com pouca potência (QRP), com pouquíssima potência (QRPP) e até por reflexão lunar (o sinal bate na Lua e volta para a Terra). Cada uma com um desafio diferente, um prazer diferente.
Com esta “brincadeira” fiz contato com 134 países diferentes (na minha última contagem) dos quais guardo as confirmações (cartões de QSL) ainda comigo e que vez enquando vejo-os para recordar. Tempo bom aquele.
E hoje bateu a nostalgia. Depois de um dia duro de trabalho dei uma passada no Mercado Livre para pesquisar alguns equipamentos de minha época. Lá achei um Delta antigo (máquina linda), um Yaesu 101-E (que máquina!) e até mesmo uma Mac L-200. Claro, achei os “sonhos” da época também; um TS-450 e até mesmo um 850SAT, máquina da Kenwood cobiçadíssima mas que estava muito aquém de minhas posses então.
Nesta volta ao tempo, procurando em meus CD’s achei o curso de telegrafia de meu padrinho de CW e ex-combatente da FEB na Itália, Diniz PY2NX (falecido ano passado) e botei no micro. Que delícia ouvir o som do manipulador de um cara que tinha nada menos que 40 anos de telegrafia nas costas. Exaltante!
Voltei a realidade mas com um gosto de levantar a estação novamente. Hoje, ao contrário do começo que fazia DX com um Cobra 148GTL e o varal de metal de minha mãe (isso mesmo, uma dipolo meia onda) ou monta antenas quadra-cúbicas com arame e cano de pvc (eram verdadeiras bazucas radiofônicas), posso adquirir muitos dos sonhos que tinha naquela época. Mas ainda não é tempo. Radioamadorismo requer dedicação, tempo e principalmente paciência, três coisas que andam me faltando nesta época de empresa nova. Quem sabe daqui algum tempo não volto a fazer barulho com o PU2UTC nas frequências do éter?
CQ CQ nostalgia!