Resolvido o trajeto para a SE2: GRU – DXB – CGK – DPS – MNL – TPE – HKG – MLM – BKK – DXB e GRU prefazendo um total de 43 mil km. É coisa hein!
Categoria: Viagens
Em Vila Nova de Gaia, cidadezinha colada a Porto, no norte de Portugal existe um restaurante sensacional que serve a preço justo, almoço de primeira linha. É o Onda Mar restaurante. A uma quadra da praia de Lavadores, tem como principal prato uma sardinha assada feita numa churrasqueira na calçada do restaurante. Com cerveja gelada e um vinho do Porto para encerrar, boa pedida principalmente para quem fica no Hotel Casa Branca Beach Resort que pratica preços bem mais salgados. Não que o restaurante do hotel seja ruim, longe disso. Um prato de bacalhau dá para qualquer fominha comer até cansar, mas o preço…
Se estiver por lá, visite o restaurante. Vai valer a pena.
Por razões laborais, passo uma semana na terra de nossos “descobridores” na cidade de Porto, famosa por seus vinhos e claro, pelo importante porto na beira do Atlântico. Aqui, a primeira parte dos relatos da viagem.
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Se você acha que o trânsito de São Paulo é caótico ou ainda que os moradores do interior do Brasil são todos “roda-presa”, prepare-se: a Isla Margarita é o inferno na terra em matéria de trânsito.
Não é possível ficar 15 dias em uma única praia. Por isso resolvi alugar um carro para conhecer o restante da ilha (que depois conto sobre) já que o transporte público é aquilo que pode ser chamado de carroça ou pior, de merda com M maiúsculo. Isso quando existe algum. Como já paguei meus pecados de andar em coisas estranhas na Ásia (principalmente em Timor Leste, Indonésia, Camboja e Vietnã), não estava muito a fim de passar o mesmo por aqui. Então, loca-se um auto. Leia Mais
Muitas vezes penso que férias deveriam ser tiradas dentro de casa. Aluga-se dois DVD’s por dia, enche a dispensa de pipocas de micro-ondas e a geladeira de guaraná e não se sai da cama para nada, exceto para banho e necessidades fisiológicas. Mas como temos mania de inventar coisas, férias é legal mas cansa.
As minhas começaram turbulentas graças a Lei de Murphy que teima em aparecer até mesmo nestes momentos de raro prazer onde se procura tranquilidade mas muitas vezes encontra-se irritação. Não me irritei tanto, afinal estou em férias e ando me tornando mais tolerante com as besteiras do mundo. Mas que em alguns momentos tive vontade de mandar alguns elementos para aquele lugar, tive. Leia Mais
Férias!
Mas que coisa boa. Férias, férias, férias. Merecidas férias para… não fazer nada literalmente. Como presente de aniversário (19/03), nesta sexta-feira entro em mais um avião mas desta vez para quinze dias de merecidas férias no caribe venezuelano.
Ao contrário das últmas férias que tiveram temas como história (Europa/2007), coisas estranhas (Sudeste Asiático/2008) e “o nada existe” (Deserto do Atacama, Chile/2009), desta vez o tema é “salgar a buzanfa e beber cerveja”. Resolvi sair em férias para descansar de verdade e, para isso, escolhi a Isla Margarita na Venezuela. Ao contrário da grande maioria que vai para os resorts de pensão completa que impesteiam a ilha (dos quais definitivamente não sou fã), procurei uma pousada tranquila perto da praia a fim de praticar o ócio em sua melhor forma: dormindo, bebendo, comendo, dormindo e… dormindo!
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No final de semana passado estive em São Luís, Maranhão para palestrar em um evento sobre a linguagem de programação PHP. Sobre o evento, nada a reclamar; mas sobre a viagem, fiquei frustrado. Era a primeira vez que pisava em solo maranhense e estava esperançoso de conhecer mais um dos patrimônios históricos da humanidade (o centro antigo da cidade). Entretanto a conjunção de trabalho, demandas, tempo feio e cansaço fizeram com que ficasse o dia inteiro que tinha livre dentro de um quarto de hotel.
Não é de hoje que a ANAC – Agência Nacional de Aviação Comercial baba um ovo gigante para os EUA. Alguns dizem que, de acordo com normas internacionais da aviação, ela aparece com imbecilidades tais como a nova do próximo dia 1º de março. Agora, qualquer passageiro que for entrar no avião, deverá apresentar um documento de identidade para confirmar o nome do capiau com o bilhete.
Me pergunto: se o cara fez check-in e foi verificada a identidade neste ato, para quê identificar novamente? Para saber se fulano é mesmo fulano?
Ademais, qual curso os coitados dos atendentes das companhias farão para identificar se o documento que está sendo apresentado é falso ou não? É mais ou menos como os imbecis cartorários que possuem o pseudo-poder de autenticar sua assinatura, dizendo que é verdadeira, mesmo sem nunca ter feito grafologia (a maioria nem sabe o que a palavra quer dizer).
“Burrocrática”, a ANAC deveria cuidar de implantar ILS nos aeroportos, de criar métodos eficientes de verificação e principalmente trabalhar, porque o que tem de cabide pendurado lá dentro…
Passei entre Natal e ano-novo na casa de amigos em Salvador. Acredite, não conhecia a cidade mesmo já estando nela umas quatro vezes. Infelizmente, como a correria é grande, pouco (ou nada) tinha visto.
Muito bem. Gostei do que vi. Andei pelo Pelourinho (que está feio, descascando e pouco cuidado), pelo centro histórico, tomei sorvete na tradicional sorveteria da Ribeira (diga-se de passagem, sensacional) e ainda deu para dar uma molhada de buzanfa na praia. Mas claro, alguma coisa tinha que dar errado… e deu.
Trata-se da pífia e sem-graça ida à Igreja e Convento São Franscisco. Não que o local seja feio, ao contrário. É lindo, bem harmonioso e de uma arquitetura soberba. O sem graça fica por conta de uma daquelas estupidez que ninguém sabe de onde vem mas que todo mundo presencia, calado. Falo da proibição de tirar fotos dentro da igreja.
Já andei por museus de tudo que é canto do mundo. Gosto deles. De uma forma ou de outra, a história do mundo me fascina. Mas em nenhum vi uma estupidez como a da igreja baiana que não permite tirar fotos de nada mas ao mesmo tempo permite a filmagem, mesmo que seja com luz das câmeras. Vão dizer alguns que é por causa do flash. Ok, ok, o museu do Louvre em Paris não permite o uso de flash ou qualquer outro tipo de iluminação artificial mas permite as fotos. O mesmo ocorre em todos os museus da Ilha dos Museus em Berlin, no Museu do Cairo no Egito e até mesmo na Biblioteca do Congresso Nacional em Washington D.C. Então, porque raios não posso na igreja baiana?
Certo que não iria obter uma resposta convincente, perguntei para a moça da recepção que me viu com o trabuco na mão (minha Canon 40D) o porque da proibição e ela simplesmente me diz: não pode por causa do ouro das paredes. Conversa fiada, retruquei. A máscara de Tutancamón, toda de ouro, pode ser fotografada. O buda de ouro do Palácio do Rei da Tailândia, idem. Então, porque não lá? Logo depois descobri o porque (pelo menos em minha visão): ao lado da entrada existe um balcão que vende fotos, postais e souvernis da igreja para aqueles que não puderam tirar fotos pela módica quantia inicial de R$ 5,00. Ok, os franciscanos precisam de grana para manter o treco em pé, alguns podem dizer. Outra conversa fiada. Cobraram R$ 3,00 de entrada (sem direito a nenhuma devolução) e estavam lá vários pedreiros trabalhando na restauração interna usando o dinheiro do erário para a obra (financiado pelo BNDES e outras empresas/associações). Uma vergonha!
Se não bastasse, conversando com meu amigo que me acompanhava, ele chegou a mesma conclusão que a minha baseado no que viu e principalmente em seu conhecimento de um doutor em Geologia que conhecer minerais (inclusive o ouro) como poucos no país. Poderiam usar de outros artifícios para arrecadação e não proibir uma mísera fotografia de um lugar que pertence ao patrimônio de todos os brasileiros.
Frustrante!
Há vinte anos, numa noite fria de novembro os alemães armados com pás, picaretas, marretas e até tratores derrubavam um dos mais nojentos e infames símbolos da guerra fria. O muro de Berlim. Construido para separar as terras germânicas em duas, comunista e capitalista, ocidente e oriente, leste e oeste, o muro com seus 120 quilômetros de extensão foi usado para “defender os orientais das garras do capitalismo” e também para “limitar visivelmente” a fronteira entre o que era bom e o que era ruim (como se ambos não fossem um lixo).
Vinte anos se passaram e ainda existe, em algumas partes de Berlim, pedaços do muro mantidos como recordação como na Bernauer Strasse, perto do Portão de Brandemburgo, O restante está espalhado por dezenas de países do mundo em bibliotecas, praças, universidades e outros lugares como uma lembrança macabra do que se passou.
Mas também está em minha sala. Quando de minha visita a Berlim, dois anos atrás, fiz questão de conhecer de perto um pouco mais desta aberração caminhando sobre a linha que se extende pelo caminho que o muro seguia e também conhecer o Museu Haus, ao lado do Checkpoint Charlie e que apresenta muita coisa interessante sobre o que se passava naquela parte da cidade e também com a guerra fria. Nele, pude ver várias formas que os alemães orientais usavam para escapar do lado comunista como um velho fusca adaptado com compartimentos que mal cabiam uma mala e que entravam pessoas, todas “dobradas” para tentar escapar.