Categoria: Viagens

Resultados da Nova Zelândia

Comecei a trabalhar no DVD das imagens da última viagem para a Nova Zelândia. Confesso que é uma tarefa árdua, principalmente quando se tratam de aproximadamente 3 mil fotos e mais de 7 horas de vídeo. Cansativo mas vale a pena cada segundo das imagens.

O primeiro resultado é o trailer da produção (que chique!) que pode ser visto aqui.

Wallpapers Timor Leste

Timor LesteAtendendo a pedidos, resolvi disponibilizar algumas de minhas fotos do Timor Leste em formato de papéis de parede (wallpapers) que podem ser usados em computadores Linux, Mac ou Windows e resolução de até 1280 pixels.

Esta série trás dez imagens com os temas do céu e do mar ao redor da capital timorense, Dili.

As imagens estão licenciadas sob Creative Commons SharedAlike, que permite a distribuição, redistribuição, cópia e trabalhos derivados com as mesmas, sem aferição de lucro. Para maiores informações sobre a licença, clique aqui.

O pacote contendo as dez imagens pode ser obtido clicando-se aqui. Para usá-las, descompacte o arquivo em um diretório/pasta de seu computador e configure seu desktop para a utilização das imagens deste local como papel de parede.

Enjoy!

Utopia

E foram eleições presidenciais no Timor Leste. Nas urnas a esperança de mudanças, de um futuro melhor, mais digno, menos sofrido e, principalmente, mais igualitário. Utopia? Não, somente um sonho bom que pode ser realizado se todos quiserem e aqueles que foram escolhidos para representar o povo timorense tomem pulso e façam realmente o que precisa ser feito.

Estranho foi que, dia 9 passado, em um giro rápido por Dili, pude sentir novamente o que senti há 21 anos atrás quando em meu país foram retomadas as eleições diretas para presidente e que sonhávamos soltar os grilhões dos militares para ser uma nação democrática. Muito fizemos desde então; muitos erros (e quantos!) mas também muitos acertos os quais, de uma forma ou de outra está nos levando para uma situação menos pior do que aquela vivida durante mais de 450 anos. Via o povo caminhando nas ruas indo para os postos de votação com a esperança estampada no rosto e a carteira de voto na mão. Filas para exercer o direito fundamental de qualquer democracia e que fazem qualquer país, sejam pequenos ou grandes, um país para seus filhos realmente.

Tal como nós, não mudamos uma realidade de um dia para outro. Muitas vezes décadas são necessárias para aprendermos a força que um voto pode ter e quanto pode-se mudar com ele. Erramos e acertamos, claro. Errar e acertar é inerente ao ser humano de todas as formas. O que precisamos é sempre aprender com os erros e não repetí-los. Simples assim.

Para este povo, uma canção que muito ouvíamos em nosso período negro da história e que expressa não somente o que queríamos, mas o que até hoje buscamos.

Coração Civil
Milton Nascimento & Fernando Brant

Quero a utopia, quero tudo e mais
Quero a felicidade dos olhos de um pai
Quero a alegria, muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país

Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver

São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor, Brasil
Se o poeta é o que sonha, o que vai ser real
Vou sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal

Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder?
Viva a preguiça, viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu vou viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso um dia
Se realizar

[audio:http://www.michelazzo.info/f/2007/05/coracao_civil.mp3|titles=Milton Nascimento – Coração Civil]

MekongTux

O Tux mais rápido de todo o Timor Leste não está nos servidores do Ministério da Justiça ou na ONU, mas sim na Mekong 110 estilizada com o pinguim mais livre do mundo! Se vê-la em sua frente, corra! Ele pode te atropelar. :-)

Encontro de culturas

Encontro de CulturasOntem comprei o livro “Encontro de Culturas em Timor-Leste” (assim mesmo, com um hífen no nome) que é o resultado da dissertação acadêmica do autor, Francisco Xavier de Menezes de 1968, ou sejam, 39 anos atrás e trata, claro, do Timor Leste daquela época e também de hoje.

Ainda não posso fazer comentários sobre o mesmo mas, infelizmente, a qualidade gráfica ficou a desejar pois a maior parte das folhas estão grudadas como se tivessem esquecido de refilar o livro. Espero que o conteúdo não esteja assim também.

Quando terminar, conto as impressões.

Na metade do caminho

A Nova Zelândia é muito legal mesmo. Cheia de paisagens de quebra-cabeças, cidadezinhas de primeira (daquelas que passou a segunda, já era), neve, mar, rios, lagos e por aí vai.

Já tinha lido muito sobre ela mas não tinha me dado conta de um detalhe. Juntamente com o Chile e a Argentina, ela é um dos três países cortados pelo paralelo 45 sul, a meio caminho do Pólo Sul.

Claro, nada de mais para a maioria dos mortais (e também para mim), mas que foi muito interessante estar na metade do caminho para a Antártida, foi. Quem sabe dia destes não tiro uma foto destas nos 90 graus? Óbvio que devidamente encapotado para aguentar o frio de rachar.

45sul

Tripé na fotografia, indispensável

A maior de minhas tristezas quando tiro fotos de paisagens com pouca luz ou ainda à noite, é ver o resultado final. Normalmente ficam tremidas e tão ruins que não vale a pena tentar salvar uma que seja. Isso aconteceu pela última vez em Auckland onde, em uma saída noturna para conhecer a cidade e tirar fotos (além de jantar, é claro), em um conjunto de 80 batidas, somente duas ou três salvaram e assim mesmo, “malemal”.

Isto não pelo fato de eu ser acometido por mal de Parkinson ou ter “mão mole” e não conseguir sustentar a câmera, mas sim devido a necessidade de um tempo de exposição maior quando se tiram fotos com pouca luminosidade, ou seja, aquelas entre o final da tarde e o início da manhã. Claro que não somente nestes períodos ele pode ser usado. Diria que nestes períodos ele é fundamental e que pode ser dispensado em outros momentos onde a luminosidade é constante ou que você precisa tirar fotos em movimento. Além disso, se a câmera possui uma lente um pouco mais pesada, definitivamente ele é uma verdadeira mão na roda.

Irado com esta situação vexatória de tremedeira constante, resolvi de uma vez por todas acabar com isso adquirindo um tripé simples, mas que pudesse manter a máquina parada por longos períodos de tempo. Infelizmente somente pude comprá-lo em Melbourne pois resolvi deixar todas as compras para o último dia a fim de não ficar carregando peso desnecessário na viagem.

Pois bem. Hoje foi o dia do teste do tal tripé. Depois de ser acordado de uma soneca pelo meu vizinho George que teima em me azucrinar nas melhores partes dos sonhos, passei a mão na câmera, em uma das lentes pequenas e no tripé para tirar umas fotos do pôr-do-sol. Como tenho o prazer de morar há 5 minutos de caminhada do mar, resolvi aportar na baía e ver no que dava. O resultado foi a perda de somente duas fotos por erro no foco (não tinha ligado o automático) e imagens maravilhosas como a vista abaixo que não foi tratada em absolutamente nada, mostrando fielmente o que foi o fim de tarde deste 1 de Maio em Dili, Timor Leste.

Dili 1º de Maio

Ao contrário do que muitos podem pensar, o tripé não é um Manfrotto ou daqueles que poderiam ser categorizados como “primeira linha” no mundo fotográfico. Ele é um simples tripé de alumínio, levíssimo, com poucas regulagens mas que cumpre seu papel de manter a câmera parada. A opção deste modelo se deu principalmente por dois fatores: primeiro o custo baixo (US$ 25,00), e segundo o peso não maior que um quilo, permitindo que leve-o para as viagens ao redor do mundo.

Alguns vão comentar que deveria ter comprado uma peça melhor dizendo que a qualidade do mesmo é baixa. Mas ao usá-lo hoje percebo que neste momento não existem diferenças entre um tripé “peba” e um de primeira linha. “Ahhh mas o fulano tem regulagens mil, fica na horizontal e etc etc etc”. Bem, se precisasse de regulagens comprava um kit de injeção eletrônica e não um tripé e se precisar colocar na horizontal é porque certamente estou num momento que não irei fotografar por estar dormindo. Futuramente pode ser que a qualidade de um primeira linha apresente-se melhor pelo uso constante, mas por estabilidade, seis por meia dúzia, acredite.

Então, daqui para frente, tremedeira só em terremoto e quarto de hotel!

The Journey ends

Monte Cook - Nova ZelândiaCom um atraso de cinco dias desde meu retorno ao Timor Leste, posto a notícia da volta da Terra Média. No total, três mil e setencentos quilômetros de asfalto, terra, pedras, neve e paisagens maravilhosas, mais de três mil fotos e sete horas de vídeo. Um conjunto gigantesco de imagens e sons deste que é, sem medo de errar, o país com as mais belas paisagens naturais que já vi em minha vida.

Aos poucos o resultado da viagem vai sendo aqui postado. Infelizmente por estar atarefado e com uma bendita infecção em um dente, me falta condições para separar todo o material. Mas sai em breve pois inclusive preciso abrir espaço para a próxima viagem em agosto, à Europa.

Voltemos a faina então!

PS: Se acha que já viu esta foto, assista o filme Senhor dos Anéis, as Duas Torres. É o Monte Cook, usado como “farol” de Minas Tirith.

The journey begins

The Lord of The Rings MapChegou o dia do começo da jornada. Daqui há pouco (09:00 horas) embarco para a Terra Média, ou melhor, Nova Zelândia, a fim de conhecer pelo menos doze locais diferentes nas duas grandes ilhas do país. Uma viagem de quase vinte dias onde certamente vai faltar cartão de memória para salvar todas as fotos tiradas (e por isso o MacBook vai junto).

Junto com meu escudeiro George (já estão chamado a dupla de Frodo e Sam), pretendemos conhecer a maior parte das locações usadas na trilogia do “Senhor dos Anéis”, uma obra fantástica de J.R.R. Tolkien que levou uma baciada de estatuetas do Oscar (17), sendo considerado o filme mais premiado da Academia até hoje (conta-se o conjunto todo da obra). O interessante é que não temos muita coisa planejada. Na verdade, como bons brasileiros que somos, somente possuímos as passagens aéreas. Nenhum hotel, nenhum carro, nada. Nem mesmo a certeza de todos os locais que vamos. E olha só, chegamos em Auckland, primeira parada na NZ as 4 da madrugada do domingo! Mas o que importa? O legal é isso mesmo, se der vontade de parar, paramos; se der vontade de dormir, dormimos e então vamos conhecendo este país mágico da melhor forma, sem pressa e aproveitando cada minuto.

Convido-o a acompanhar aqui os relatos da viagem, mais conhecidos como meus “diários de bordo”, já famosos pela quantidade de passagens interessantes, dicas e claro, muita coisa engraçada pois afinal, viajar com cara de bisteca mal passada não é para mim. Feliz ou infelizmente não existe uma regularidade específica para os posts, inclusive porque acredito que conexão no meio de Helms Deep será um pouco difícll e, além disso, quero descansar e não ficar digitando.

E o Smeagol se prepare, vamos aterrorizá-lo tanto que vai querer voltar as profundezas da Terra Média :-)

Viajando como peba*

Na quinta feira próxima saio para gozar meu primeiro R&R (Rest & Restauration); um descanso a cada doze semanas (no caso de Dili/Timor) que vou usar para conhecer a Nova Zelândia com meu fiel escudeiro George. Serão 14 dias na terra do kiwi e também do Senhor dos Anéis, onde pretendemos conhecer a maioria das locações usadas pelo diretor Peter Jackson na trilogia. Sem dúvida uma viagem para ficar marcada na vida. Leia Mais