Estamos em um período que alguns brasileiros deixam nossa terrinha para aportar nas praias timorenses. E como sempre tem gente que precisa de uma forcinha para fazer uma viagem ou mudança destas, escrevi uma FAQ com dicas sobre a viagem para o Timor Leste, principalmente coisas que devem ser deixadas para trás, que devem ser trazidas e também dicas sobre a viagem em sí.
O documento em formato PDF pode ser encontrado aqui.
Quase sete anos após a saída da Indonésia do Timor, ainda existem espalhados pelas ruas de Dili, diversos prédios públicos destruídos ou queimados à custas dos indonésios que por “pirraça” resolveram tocar fogo em tudo, atitude esta certamente aprendida com os “magnânimos professores” da CIA e sua política de “terra devastada”.
Enfim, a história não é esta, mas sim uma foto que consegui esta semana. Estive clicando no evento “Justiça e Paz” promovido pelo Ministério da Justiça e em uma de minhas saídas para fumar me deparei com a cena a seguir:
O que marca é o contraste do muro destruído com seu rosto esperançoso que um dia a situação realmente mude. Quiçá seja assim.
No domingo passado fui até a Ilha de Atauro, um pedaço de terra timorense que fica defronte a cidade de Dili distante 25 quilômetros da costa. Na companhia de meus amigos Hélio e Claudia, resolvemos passar um domingo diferente conhecendo o lugar, já que Dili pouco oferece de opções nos finais de semana. Leia Mais
No próximo dia 2 será lançada uma nova série de selos do Timor Leste. Como as coisas aqui aparentam surgir e sumir de um minuto para o outro e também porque o que está escrito nos jornais nem sempre corresponde a realidade, seja esta boa ou ruim, resolvi dar uma passada nos Correios para verificar in-loco a história. Pelo menos até agora ela é correta e serão mesmo lançados.
Mas lá estando achei uma peça muito bonita contendo os quatro selos do dia da independência do Timor e comprei algumas tanto para recordação quanto também para garantir que não desapareçam sem que eu tenha alguns exemplares. A peça pode ser vista na imagem abaixo (envelope com a bandeira do Timor Leste, os quatro selos e o carimbo de primeiro dia de circulação).
Se quiser uma peça igual, entre em contato para que possa enviar via Correio. O valor é de US$ 30,00 já com a postagem para qualquer lugar do mundo via correio normal (para DHL ou UPS, o valor é outro).
Dizem que vingança vem a cavalo não é? Pois bem, sacaneando meu amigo Wada com seu capacete de japonês voador (veja aqui se não parece), veio o troco agora.
No almoço de ontem, vendo o capacete de Hélio, um paraíba que também está em Dili, me registram esta “coisa” digna de formiga atômica.
E já se foi uma semana de Timor Leste. Desde o vôo até agora, muita água já passou por debaixo da ponte. Algumas coisas interessantes, outras estranhas mas a maioria delas uma grande novidade para quem estava do outro lado do mundo no conforto de casa.
Então, cá estão as novidades deste tempo. Have Fun!
Começando a chegar os documentos para a viagem (e como tem documento viu!), recebi esta madrugada a confirmação do vôo no trecho entre Darwin (Austrália) e Dili (Timor Leste). Tudo verificado, data, hora, pagamento (algo muito importante), me deparo com um brasileiro no meio.
Quem diria, é isso mesmo! O avião que irá pousar com o gordinho do software livre no aeroporto de Comoro é um Embraer EMB120, avião turbohélice fabricado em São José dos Campos.
Será que as instruções dentro do avião e suas plaquinhas estão escritas no bom e velho português? A saber…
Faltando 17 dias para minha viagem, já comecei a pesquisar sobre Sydney, Austrália, onde vou passar pelo menos 36 horas em uma “pequena” escala. Além de comprar um notebook novo (desta vez um MacBook), preciso caminhar e não perder a oportunidade (claro que vou voltar para uma semana de tour, mas…)
Uma delas é a Ópera de Sydney, um lugar muito bacana e que sempre vemos em filmes que possuem a fotografia australiana. Eles tem um passeio de uma hora pelas dependências do prédio que pelo visto é muito interessante não somente para conhecer mas também para sentir um pouco do sotaque australiano. Este já está no caderninho.
Mas o legal mesmo é outro passeio. Uma escalada na Harbour Bridge, a ponte que corta a baía de Sydney onde o corajoso pode literalmente “subir a ponte” (monitorado é claro) para, numa visão única a 134 metros de altura, observar a baía e quase toda a cidade. Infelizmente este passeio ficará para a próxima pois preciso de tempo e também, melhor ainda se alguém estiver comigo. Por quê alguém? A foto abaixo traduz o que penso:
Captou minha mensagem, ó nobre colega?
As infos sobre a escalada (em inglês) podem ser vistas clicando aqui bem como várias fotos da aventura. Vale a pena.
Durante muito tempo achei que tatuagem era coisa de gente sem eira nem beira mas hoje tenho que admitir: puro preconceito inexplicável, daqueles que fincam raízes em nossas mentes de uma forma que desconhecemos.
Com dezenas de passagens, boas e ruins, ocorridas comigo nos últimos dois anos, revi vários destes preconceitos bestas que carregava e um deles era este, mas ainda não tinha coragem de “quebrar a barreira” e fazer uma em meu corpo que mesmo estando fora de forma, sou apaixonado por ele (ainda bem né!).
Mas a idéia ia martelando na cabeça e final do mês passado resolvi, já que ia mudar radicalmente de vida e por não sei cargas d’água acredito que estou no meio de minha estada na Terra, fazer uma. Porém existia um dilema: o que tatuar? Teria que ser algo que eu me identificasse, que gostasse realmente e que possuísse um significado muito grande para mim. Então, resolvi tatuar aquilo que expressa de uma forma simples, fácil e até “meiga” o sentimento de liberdade que tanto batalho e tanto gosto.
Isso mesmo, um TUX, o mascote do sistema operacional Linux que representa toda esta questão de liberdade. Como detalhe adicional, uma bandeira do Brasil que mesmo sendo desta mãe muitas vezes ingrata, ainda é pátria amada de formas inexplicáveis e que claramente indicaria minhas raízes, estando onde estivesse.A tatuagem foi feita em São Caetano do Sul no estúdio do Johnny, um cara extremamente detalhista e com um traço perfeito. Muito bem indicado, o trabalho ficou sensacional, acredite.
Arrependido? Não, de forma nenhuma. Além disso, é interessante ouvir as pessoas comentarem “ele tem um pinguim nas costas” e mais interessante ainda quando reconhecem que é o Tux, o mascote do Linux. Sinal que as coisas estão mudando.
PS: Se quiser fazer uma tatto legal também, fale com o Johnny pelo fone (11) 9334-7878.
Com a aproximação da viagem para o Timor, a primeira grande providência é arrumar um cartão fidelidade para não perder as milhas deste primeiro vôo (e claro, dos outros que irão surgir). Muito bem, toca então conseguir um cartão.
Tentei primeiramente a LanChile mas o sistema deles não finaliza o processo. Por três ou mais vezes, sempre a mesma mensagem de erro. Descontente, vamos para a segunda opção, a companhia australiana Quantas. Nela, uma surpresa: você tem que pagar para fazer parte do programa. Como pobretão que sou, declinei da singela oferta de AU$ 89 pelo cartão. O que fazer então?
Fui verificar então o site da OneWorld, uma aliança de companhias aéreas para saber se existia alguma que pudesse usar (algo como a StarAlliance que a Varig faz parte). Dentre as companhias que participam achei a solução: Iberia. Uma empresa espanhola de aviação que sempre tive boas referências com a mesma. Procuro o programa de milhagens, rapidamente preencho os dados e cá está o cartão na mão.
Agora é só apresentar no check-in da LanChile ou Quantas para receber as milhas. Mesmo não sendo destas companhias, existe uma “troca” entre elas e valem da mesma forma.Nada como um pouco de “neurônio” para resolver o problema e aproveitar. Quem sabe não arrumo uma passagem para Tóquio de graça?