E você ainda acha que dirige bem? :)
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Chegou o dia do começo da jornada. Daqui há pouco (09:00 horas) embarco para a Terra Média, ou melhor, Nova Zelândia, a fim de conhecer pelo menos doze locais diferentes nas duas grandes ilhas do país. Uma viagem de quase vinte dias onde certamente vai faltar cartão de memória para salvar todas as fotos tiradas (e por isso o MacBook vai junto).
Junto com meu escudeiro George (já estão chamado a dupla de Frodo e Sam), pretendemos conhecer a maior parte das locações usadas na trilogia do “Senhor dos Anéis”, uma obra fantástica de J.R.R. Tolkien que levou uma baciada de estatuetas do Oscar (17), sendo considerado o filme mais premiado da Academia até hoje (conta-se o conjunto todo da obra). O interessante é que não temos muita coisa planejada. Na verdade, como bons brasileiros que somos, somente possuímos as passagens aéreas. Nenhum hotel, nenhum carro, nada. Nem mesmo a certeza de todos os locais que vamos. E olha só, chegamos em Auckland, primeira parada na NZ as 4 da madrugada do domingo! Mas o que importa? O legal é isso mesmo, se der vontade de parar, paramos; se der vontade de dormir, dormimos e então vamos conhecendo este país mágico da melhor forma, sem pressa e aproveitando cada minuto.
Convido-o a acompanhar aqui os relatos da viagem, mais conhecidos como meus “diários de bordo”, já famosos pela quantidade de passagens interessantes, dicas e claro, muita coisa engraçada pois afinal, viajar com cara de bisteca mal passada não é para mim. Feliz ou infelizmente não existe uma regularidade específica para os posts, inclusive porque acredito que conexão no meio de Helms Deep será um pouco difícll e, além disso, quero descansar e não ficar digitando.
E o Smeagol se prepare, vamos aterrorizá-lo tanto que vai querer voltar as profundezas da Terra Média :-)
Gosto de pinguins e sempre gostei deles. Não me pergunte porquê mas me fascinam a ponto de ter vários deles em casa (obviamente que não vivos). Pode ser por causa do habitat inóspito em que vivem (consegue imaginar-se tomando banho numa água a -10?) ou pela força de vontade (e necessidade, claro) para atravessar centenas de quilômetros com suas crias a fim de alimentá-las. Sei lá porque mas gosto (vai entender…).
Estes bichinhos interessantes que possuem modo de vida muito similar aos humanos em vários aspectos (e em outros ensinam como deveríamos ser), deixaram há muito de ser aves estranhas que vivem no Pólo Sul para virarem astros de cinema. Já foram vilões (Batman), artistas coadjuvantes (Zé e o Pinguim), sem-vergonhas (Madagascar) até chegarem ao tema principal da película com A Marcha dos Pinguins (La Marche de l’empereur), documentário este que apresenta a história de sobrevivência dos pinguins imperadores na Antártida e dentre outros prêmios, arrematou o Oscar de melhor documentário em sua última edição.
E finalmente agora serão um desenho animado completo previsto para o fim do ano. Em novembro próximo, chegam os palhaços do Happy Feet, uma trupe de pinguins muito engraçada e liderada pelo romântico Ramón (que canta e encanta com uma versão espanhola de My Way), além do atrapalhado Bebê Mumble que sendo considerado o pior pinguim cantante do mundo, consegue superar esta deficiência mostrando-se um exímio dançarino. Certamente um mamão com açúcar que irei assistir com meu pequeno mas que de outra feita, traz novamente estas aves às telas de todo o mundo.
Claro que existe um outro ponto para gostar deles. Como símbolo do Linux, o sistema operacional livre mais usado no mundo e objeto de meu trabalho diário, presto as devidas homenagens à eles que, seja no cinema ou na labuta do dia-a-dia, me deixam aproveitar a vida tranquilamente.