É quando o sol vai quebrando
Lá pro fim do mundo pra noite chegar
É quando se ouve mais forte
O ronco das ondas na beira do mar
Tag: florianópolis
Para mim que sou paulista, Floripa não tem trânsito, tem alguns pontos de encheção de saco somente e certamente impressiona a cada esquina com coisas que seriam impensáveis na capital da fumaça. Claro que para o manezinho o trânsito é infernal. Tudo bem, não vamos generalizar pois existem horários e momentos que o trânsito é só para paulistano que aprendeu com o tempo a ter paciência, tal como nas partidas do Avaí na Ressacada (a pista sul fica terrível!), a ponte de manhã e no final do dia e também quando a prefeitura inventa de brincar de Sim City em pleno sábado a noite na Beira-Mar norte e reduz a pista para uma, quando não meia. Também a SC-405 que vai para o sul da ilha pede uma duplicação há anos e parece (parece…) que vai sair na próxima legislatura.
Mas o trânsito tem algo interessante e que me deixa boquiaberto. Educação nata. Brasiliense se gaba que levanta a mão na faixa de pedestres e os carros param. Aqui amigo, não se levanta a mão; simplesmente para-se na faixa e coisa funciona sem que ninguém atrás fique reclamando que você parou no meio da pista para dar a vez a um pedestre. Outra coisa interessante que percebo é que os carros que vem para Florianópolis devem passar por um PEM que acaba com suas buzinas. Não ouço ninguém buzinando feito um paulista maluco para que o trânsito ande, afinal o dispositivo é para sinalizar atenção e não é polidor de chifre de corno para ficar usando a cada segundo. Isso contribui para um trânsito mais humano, menos irritante. Também vejo, por exemplo, algo que nunca poderia ser visto em SP ou Rio. Para ir ao sul da ilha, a melhor forma é usar a pista sul e depois a SC-405. Pois bem, devido a construção de um viaduto no final da pista, o trânsito fica ruim como é esperado. Na pista da esquerda, carros que vão para a ilha sul, na direita, carros que vão para o aeroporto, Ressacada e outros bairros. A fila para a parte sul fica imensa e você deve pensar “todo mundo fura fila”. Que nada! Fica aquela fila enorme mas todos, um atrás do outro aguardando sua vez. Claro, sempre tem aquele resto de aborto mal educado que leva a lei de Gérson ao pé da letra, mas a maioria das pessoas compreendem que se fizerem isso, só piora a coisa.
Pode-se pensar que a devido a frota ser nanica, isso é mais fácil de resolver. Que nada. A frota de Floripa é maior que a paulista quando colocamos habitantes x veículos na planilha. São hoje cerca de 268 mil veículos registrados na capital, perfazendo 0,66 veículos por habitante. Em São Paulo o número é similar, 0,6 veículos por habitante. A diferença é: educação.
Resumindo, até o trânsito colaborou para que eu viesse a Florianópolis ;)
Alguns de meus amigos já sabem, outros não mas o acontecido é que me mudei novamente de casa. Depois de uma temporada de 2 anos e meio em São Paulo, resolvi que chegou a hora de “sossegar o facho” de mudanças, jogar âncora e arrumar um lugar tranquilo para viver. Durante minha vida toda, tal como a música do Legião Urbana, “já morei em tanta casa que nem me lembro mais”. Bauru, Brasília, Campinas, Dili (Timor Leste), João Pessoa, Jundiaí, Paulínia, Poços de Caldas, Rio de Janeiro, São Paulo… tantos lugares, tantas casas diferentes que chegou a hora de um basta.
Quando estava saindo de Brasília em 2005 tinha duas opções para escolher: ou João Pessoa ou Florianópolis. Naquela época o nordeste me encantava com o sol de ano inteiro, falta de frio, amigos por lá e custo de vida baixo. Este conjunto fez com que tivesse escolhido a capital paraibana naquela época em detrimento ao sul do país. Leia Mais
Vim de Florianópolis este final de semana onde participei do V Solisc, um dos maiores eventos de software livre do sul do país. Na bagagem, dois novos integrantes para o time de pinguins de minha coleção.