Chamamos de “Operação Apache” quando fazemos aquelas coisas meio “de índios”. Sem precoceito nenhum mas tem coisas que só índio mesmo. E neste final de semana vem mais uma Operação Apache.
Aproveitando que é feriado duplo em Timor (dia 1, Todos os Santos e dia 2, Finados) encavalado com um final de semana, armo a mochila e vou de ônibus com o fiel escudeiro George para Kupang, capital da provícia de Nusa Tenggara Timur. Distante cerca de 12 horas de Dili, é um lugar que tem… Honestamente não sabemos o que tem lá a não ser a informação que existe um KFC e um restaurante que serve lagostas a US$ 3,00. De resto, icógnita.
Por isso mesmo é chamada Operação Apache. Não sabemos como está a estrada, onde vamos dormir, onde vamos comer, o que vamos fazer. Este é o verdadeiro “programa de índio” mas tenho que confessar que é melhor fazê-lo que ficar quatro dias moscando em Dili. Sempre gostei deste tipo de programa e prefiro ele a sair para uma casa noturna ou barzinho. Hoje em dia a música alta, a barulheira e a baderna não me atraem e cada vez mais prefiro programas “de índio”. Além disso, nunca iria vir do Brasil para Kupang, não mesmo!
Mas intenções temos. Assim que chegarmos vamos tentar arrumar um vôo até a ilha de Flores para ver alguns vulcões (tem vários) ou ainda para Komodo, terra dos lendários Dragões de Komodo que são aqueles lagartões com cara de pré-história. Se não conseguirmos, paciência, valeu a estrada e as fotos que vão ser tiradas.
Entonces, de 1 a 4, necas de nada. Estou na estrada novamente. Penso inclusive que esta é preparação para o dia nove quando pela primeira vez vou fazer uma viagem grande sozinho. O roteiro: Malásia, Tailândia, Laos e Vietnã. Dois terços de um sonho de criança realizado. O terço faltante, em janeiro.
Até